Desde que foi convocado pela primeira vez para defender a seleção brasileira, em agosto de 2010, Neymar ficou apenas duas vezes no banco de reservas. E o curioso é que as duas oportunidades foram em 2015. Na primeira, por apresentar-se após o grupo, ele foi poupado no amistoso contra Honduras, em Porto Alegre. Neste sábado, ele ficou entre os suplentes para que o técnico Dunga pudesse testar a provável equipe que vai estrear na eliminatórias sul-americanas para 2018.
Porém, apesar de entender a situação do treinador, Neymar, que não poderá atuar nos dois primeiros jogos da classificação para a Copa por estar suspenso pela Conmebol, afirmou que não quer se acostumar com o banco de reservas.
- É diferente, é uma coisa que eu não gosto. Não estou tão acostumado com isso. E nem quero acostumar. O meu negócio é jogar. Quero estar dentro do campo ajudando os meus companheiros – disse o jogador.
Acostumado a participar do jogo, Neymar preferiu não fazer uma avaliação do que viu. O atacante, que já fez 44 gols em 66 jogos com amarelinha, gostou do desempenho da Seleção, principalmente no setor ofensivo.
- Difícil avaliar quem vê de fora. Não gosto de avaliar quando eu não jogo. Joguei poucos minutos, mas a equipe foi bem. Criamos, fizemos as jogadas e conseguimos sair com o resultado.
Na próxima terça-feira, apesar de Neymar não querer se acostumar com o banco, Dunga deve manter a equipe para o duelo contra os Estados Unidos, em Boston. Para essa partida, o camisa 10 aposta em outro tipo de dificuldade.
- Será um jogo diferente do que foi contra a Costa Rica. Não teremos tantos espaços, será um jogo mais difícil porque eles estarão atuando dentro de casa. Vamos buscar outro bom resultado para a Seleção.