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Parceira garante que seguirá no Palmeiras, que desiste de camisa retrô

16 novembro 2015 - 08h25Por Globo Esporte

A relação ficou abalada, mas a parceria entre Palmeiras e suas principais patrocinadoras seguirá em vigor na próxima temporada. Um dia depois de fazer duras críticas ao que considerou um "amadorismo" da diretoria alviverde e ameaçar o rompimento do contrato, Leila Pereira, dona da Crefisa e da Faculdade das Américas, garantiu que não há risco de quebra de acordo.

– Vamos cumprir rigidamente o que foi combinado, mas se (o presidente) Paulo Nobre criar algum problema às nossas marcas, tenho de tomar uma atitude. Em hipótese nenhuma quero prejudicar o Palmeiras, mas se tomar uma atitude como essa de novo, serei obrigada a tomar uma providência – disse ela, em entrevista à Rádio Globo.

A atitude que irritou a empresária foi o projeto de uma camisa retrô de 1992, com a marca da Parmalat, parceira do clube à época.

Em nota, o Palmeiras disse que a ideia partiu da Adidas, mas que já foi engavetada:

– Tão logo fomos informados de que nosso principal patrocinador não concordou, encerramos a discussão e vetamos o prosseguimento do projeto. Reiteramos nossa gratidão e respeito à Crefisa e a seus proprietários, que não medem esforços para ajudar a Sociedade Esportiva Palmeiras – diz o comunicado enviado pelo clube à imprensa.

Questionada sobre se a atitude do clube havia sido amadora, Leila Pereira manteve as críticas:

– Acho, um profissional não faria isso jamais. Eu defenderia sempre as marcas das nossas empresas. Não começamos ontem, não será um dirigente que vai denegrir nossa imagem. O problema não é a instituição, nunca abandonaremos, mas quando um dirigente estampa a marca de outro patrocinador que não paga um centavo ao clube, o que nos resta? –  questionou.

Crefisa e Faculdade das Américas são duas das três marcas que patrocinam o uniforme alviverde – ao custo de R$ 50 milhões por ano. Além do valor pago pela exposição na camisa, as empresas de Leila Pereira ajudaram na contratação de jogadores como Lucas Barrios, Vitor Hugo, Thiago Santos e Leandro Almeida, além de serem responsáveis pela reforma na Academia de Futebol e pela construção de um hotel no CT.