A Fórmula 1 é recheada de histórias muito interessantes, e uma delas é a rivalidade entre Ayrton Senna e Alain Prost, que chegaram a ser companheiros de equipe, mas travaram uma disputa intensa.
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Entre os episódios envolvendo Ayrton Senna x Alain Prost, duas polêmicas ficaram marcadas como principais, já que envolveram os títulos de 1989 e 1990. Vale destacar que o brasileiro assinou com a McLaren em 1988, vindo da Lotus.
Curiosamente, o francês foi um dos responsáveis pela indicação de Ayrton para ser seu companheiro, mas mesmo competindo pela mesma equipe a rivalidade foi grande.
Confusão 1: Prost campeão em 1989
Ayrton Senna e Alain Prost chegaram até o GP do Japão de 1989 na briga pelo título. Porém, o brasileiro precisava da vitória para chegar na última etapa da temporada, na Austrália, com chances. O final de semana parecia ser de Senna, que sobrava nos treinos.
Apesar de largar na pole, o brasileiro foi ultrapassado pelo francês na primeira volta e permaneceu atrás até a volta 47. Nela, Ayrton tentava a ultrapassagem, mas Prost tocou o carro do companheiro de forma proposital e ambos saíram da pista.
Senna pediu ajuda dos fiscais para retornar à pista, passou pelos boxes para trocar a asa e iniciou uma corrida de recuperação, terminando com a vitória. Em contrapartida, após a corrida, os diretores da pista puniram o brasileiro com a desclassificação.
Conforme o artigo 56 do código disciplinar da Fórmula 1 em 1989, quando um carro ficasse parado no meio da pista, os comissários poderiam ajudar na remoção até um local seguro, com o piloto tentando fazer o motor voltar. Foi exatamente o que Senna fez, mas os diretores alegaram que ele não retornou no ponto exato da batida, em uma chicane.
A decisão foi polêmica, já que pelo local do acidente um retorno no mesmo local era complicado e perigoso, além disso, não houve vantagem técnica na situação. Com o ocorrido, Alain Prost foi declarado o campeão, mesmo com um GP ainda pela frente.
Confusão 2: Senna deu o troco em 1990
Em 1990, Alain Prost mudou de equipe, acertando com a Ferrari. Porém, a rivalidade com Senna seguiu acirrada e ambos chegaram no GP do Japão novamente brigando pelo título. Dessa vez, era o francês quem estava atrás na pontuação e buscava reverter a desvantagem.
Ele precisava vencer para seguir sonhando na última etapa. O clima era quente e, nos bastidores, Senna se revoltou com uma reunião entre os pilotos, em que Nelson Piquet defendeu que os pilotos pudessem cortar a chicane em caso de acidente, exatamente o que Ayrton fez um ano antes, mas foi penalizado.
Além disso, Senna conquistou a pole position, mas os diretores de prova não fizeram a troca de posição da largada, deixando o melhor tempo do lado sujo da pista e contra a primeira curva, o que era uma desvantagem.
Ciente disso, Ayrton Senna tomou uma decisão: ou ele conseguiria se manter na ponta ou acabava com a corrida de Prost na primeira curva. E assim ele fez, logo na largada, o francês aproveitou a pista limpa e o lado favorável, mas Senna lançou seu carro contra o rival e ocasionou um acidente.
Ambos não conseguiram voltar e, com isso, a vingança foi feita, com o brasileiro comemorando o título mundial da mesma forma que o francês no ano anterior.