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25/11/2018 15:32

Final da Libertadores entre River Plate e Boca Juniors é adiada

Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, afirmou que a decisão foi tomada para que não houvesse "desigualdades esportivas"

25/11/2018 às 15:32 | Atualizado 25/11/2018 às 15:12 G1
Alberto Raggio/Reuters

O duelo entre River Plate e Boca Juniors, pela final da Libertadores, no Monumental, foi adiado. Inicialmente, a partida estava marcada para o último sábado, mas acabou sendo remarcada para este domingo. No entanto, os xeneizes enviaram um pedido formal à Conmebol para que o jogo tivesse uma nova data, que ainda será anunciada.

Haverá uma reunião na próxima terça-feira, às 10h (11h no horário de Brasília), na sede da Conmebol, no Paraguai, com a presença dos presidentes dos dois clubes, para decidir dia, horário e local da decisão. O campeão sul-americano tem que ser conhecido a tempo de participar do Mundial de Clubes da Fifa, nos Emirados Árabes Unidos. A estreia será no dia 18 de dezembro, na semifinal.

No entanto, uma situação fora do âmbito esportivo deixa o calendário para a escolha da nova data ainda mais apertado. O presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez, afirmou que o governo argentino, por razões de segurança, pediu para que a final não seja jogada esta semana, por causa da Cúpula do G-20, reunião dos chefes de Estado e de Governo das 20 maiores economias mundiais, que será realizada em Buenos Aires nos dias 30 de novembro, sexta, e 1º de dezembro, sábado.

Em entrevista à "Fox Sports" argentina, Domínguez afirmou que a decisão foi tomada para que não houvesse "desigualdades esportivas", e garantiu que a final será realizada.

- Esta não é uma suspensão, é um adiamento. Em conjunto com os presidentes, vamos remarcar a partida. Vamos buscar a data adequada, a partida será disputada - completou o presidente da Conmebol.

Schelotto: "Não estávamos nas mesmas condições do River"

Também neste domingo, à tarde, o técnico do Boca, Guillermo Barros Schelotto, confirmou em uma breve entrevista coletiva que sua equipe não tinha condições de entrar em campo neste domingo.

- Lamentavelmente, isso aconteceu. Isso não tem nada a ver com uma final de Libertadores. Seja o River ou qualquer outro rival, devemos chegar os dois nas mesmas condições - disse Schelotto.

Na mesma entrevista, o presidente do Boca, Daniel Angelici, explicou que, apesar de ter assinado um termo na véspera, junto com o River, remarcando a final para este domingo, tinha consciência de que só haveria jogo se o Boca pudesse levar a campo um time em condições de igualdade para disputar o título.

- Assinamos um pacto de cavaleiros. Mas eu sei o que eu assinei, tínhamos que chegar à final em igualdade de condições, só assim se poderia jogar - declarou.