Saúde

02/02/2019 17:36

Bebê pode ter perna amputada na Capital; família culpa vacinação de posto

Mãe da menina diz que a perna da criança começou a inchar após aplicações de vacinas no posto de saúde do Aero Rancho

02/02/2019 às 17:36 | Atualizado 03/02/2019 às 10:01 Anna Gomes
Repórter Top

As vacinas de rotina que toda criança precisa tomar acabaram se tornando o pesadelo da servidora pública Adrielen Dutra de 23 anos.  A filha da jovem, uma bebê de um ano e cinco meses está internada e corre o risco de ter uma das pernas amputadas após supostamente não ter recebido a aplicação de uma vacina no posto de saúde do Bairro Aero Rancho de forma correta.

Segundo a mãe da criança, tudo começou na quinta-feira (31). Ela explica que levou a filha para tomar as vacinas de rotina, mas a menina começou a sentir febres e a perna que o medicamento foi aplicado começou a inchar.

“Ter alguma reação ou febre é normal, mas não inchar da forma que estava. No dia seguinte, ela ficou aos cuidados da minha mãe e quando voltei do trabalho, por volta das 19h percebi que a reação não era normal, pois a perninha estava muito inchada e ela também teve febre”.

Com medo, os pais da bebê a levaram em um hospital particular onde a criança foi diagnosticada com celulite infecciosa, e segundo médico que atendeu a família, foi causada por uma aplicação mal feita.

“Pode ser que não tenham esterilizado de forma correta, ou talvez, o procedimento não foi realizado como deveria. Quando chegamos ao hospital, rapidamente internaram minha filha que está passando por vários exames. O médico dela disse que se não tiver pus, ela pode ser tratada com antibióticos, mas já tiver, ela vai ficar com os nervos atrofiados e pior, se estiver mais infecionado e entrar em contato com a corrente sanguínea, a minha filha vai precisar amputar a perna”, lamentou.

Ainda de acordo com a servidora, ela resolveu expor a situação para que outras crianças não passem pelo mesmo problema.

“As pessoas que aplicam as vacinas precisam ter consciência e responsabilidade no trabalho. Não quero que outra mãe, ou outra criança passe por isso”, finalizou.