Geral

06/04/2019 16:17

Menina ferida por linha chilena tem a perna amputada

Apesar da comercialização de linha chilena ser proibida por lei, o produto é encontrado no comércio, em estabelecimentos clandestinos e até na internet

06/04/2019 às 16:17 | Atualizado 06/04/2019 às 14:31 Da redação/Meia Hora
Reprodução/Meia Hora

Eloáh Oliveira Macedo, 8 anos, que teve as pernas cortardas por uma linha chilena ao atravessar uma passarela em Realengo, Zona Oeste Rio, no dia 31 de março, teve a perna amputada hoje, apesar de todos procedimentos dos médicos Hospital Municipal Albert Schweitzer, para salvar o membro.

Segundo Vanessa Oliveira de Souza, mãe da menina, Eloáh tem passado por vários procedimentos. "Estou com o coração partido. Ela não merecia passar pelo que está passando. Nunca imaginei que minha filha ia ficar assim. Os médicos disseram que não havia o que fazer mais para preservar a perninha dela", disse.

Internada na UTI do Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, o estado de saúde da menor é considerado grave, já que a veia femoral da perna esquerda se rompeu. Para auxiliar a circulação do sangue na perna, os médicos tiraram uma veia de um dos pés. Apesar da comercialização de linha chilena ser proibida por lei, o produto é encontrado no comércio, em estabelecimentos clandestinos e até na internet.

A linha chilena é encerada com quartzo moído, algodão e óxido de alumínio, é utilizada para cortar a linha de outras pessoas que estão soltando pipa. No entanto, o uso deste tipo de linha tem feito várias vítimas como o porteiro José Wilton da Silva, que no mesmo dia do acidente da menia, foi atingido pela linha, recebendo 14 pontos no pescoço e três na mão.