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De volta para a casa: militares do MS retornam da Operação Acolhida

Militares ficaram três meses em Roraima para ajudar refugiados da Venezuela

30/04/2019 às 15:51 | Atualizado 30/04/2019 às 15:41 Da redação/Assessoria
Reprodução/Assessoria

No saguão da Ala 5, famílias e amigos aguardavam ansiosos a chegada dos militares do Comando Militar do Oeste, que estavam na Força Tarefa Logística Humanitária “Operação Acolhida”, em Roraima (RR). Às 10 horas da manhã desta terça-feira, 30 de abril, após três meses longe de casa, eles desembarcaram com a certeza de que a missão foi cumprida com excelência.

“Deixamos a nossa família, nosso aquartelamento e partimos para um lugar distante para recepcionar pessoas que não conhecíamos. Não foi fácil, mas retornamos, agora, com espírito de missão cumprida,” disse o Sargento Ezequiel Vieira Tomaz, da Base de Administração e Apoio do CMO.

O Comandante Militar do Oeste, General de Exército, Lourival Carvalho Silva, fez questão de receber o grupo ainda na porta da aeronave. Na sequência, ao som da banda de música do CMO, os militares, enfim, abraçaram seus familiares, para a alegria de dona Elizabet Cristina Berlt, tia e madrinha do Tenente Mário Cesar Berlt Azuage, do 9º Batalhão de Suprimento.

“A saudade cada dia aumentava mais e conseguimos vencê-la pela fé, pela oração. Acreditamos que tudo é por Deus e essa era a missão dele, uma experiência única para o meu afilhado”. Enquanto isso, um casal se abraçava com lágrimas no rosto. Era mais um momento de reencontro e de retorno ao lar. “A saudade, realmente, foi muito grande, mas, eu e todos da nossa família, ficamos muito orgulhosos por ele ter participado”, falou Laura Schimenes Luiz Torres, esposa do Sub Tenente Sandro Nunes, do 6º Centro de Telemática de Área.

“Tenho 26 anos de serviço e essa foi a minha primeira oportunidade em uma tarefa humanitária. Eu vi a importância do nosso trabalho para os venezuelanos. A gente cresce como pessoa, mas, para eles, é o início de uma nova vida”, explicou o Sub Tenente. “Nosso orgulho chegou! Missão cumprida”, disse a tia de um dos militares. E, assim, terminou a espera de quem estava com o coração, há 90 dias, apertado de saudade.