Polícia

11/06/2019 15:49

Vítima de feminicídio desconfiava de estupro da filha, diz polícia

Polícia investiga detalhes da morte da jovem Érica Aguilar

11/06/2019 às 15:49 | Atualizado 12/06/2019 às 10:24 Nathalia Pelzl
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A Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) busca pelo suspeito  Fábio Braga do Amaral, 39 anos, que teria assassinado estrangulada Érica Aguilar, na madrugada desta terça-feira (11), no Residencial Ramez Tebet, em Campo Grande.

Conforme informações da delegada Sueili Araújo de Lima, a mulher foi encontrada com as mãos amarradas, parte das roupas rebaixadas, o que indicaria uma possível violência sexual –estupro- antes da morte.

“A vítima tinha sinais de violência, estava amarrada, está sendo apurado se houve estupro - aparentemente pode ter havido, mas a gente não pode afirmar. Estamos verificando isso com exames específicos”.

Outro ponto que está sendo investigado é uma possível violência sexual também contra a filha da vítima, de 14 anos.

“Existe a denúncia de um suposto abuso, que a mãe teria questionado com relação a menor, porém isso não foi confirmado ainda, mas ela apresentava marcas no pescoço”, revelou.

O caso

Érica Aguilar foi morta na madrugada desta terça-feira (11), no Residencial Ramez Tebet, em Campo Grande. O suspeito  Fábio Braga do Amaral, 39 anos, teria um caso com a vítima há alguns meses. De acordo os vizinhos, o suspeito matou Érica estrangulada com um lençol na cama do apartamento onde ela morava.

Após o assassinato, o suspeito teria ido até o quarto da filha da vítima, de 14 anos, ordenando que a menina não gritasse porque Érica estava dormindo. Ele tentou enforcar a adolescente, que conseguiu se desvencilhar do suspeito e pedir ajuda para um vizinho.

O caso está sendo investigado pela Deam.

Despedida

Através das redes sociais, amigos e familiares de Érica Aguilar publicaram homenagens e afirmam não acreditar no crime ocorrido no Residencial Ramez Tebet, em Campo Grande.