Cidades

14/11/2019 16:01

Economia de MS cresce 4,9% e destaque é da agropecuária, diz Governo

Em 2017, ano da avaliação, estado teve PIB de cerca de R$ 96 bilhões

14/11/2019 às 16:01 | Atualizado 14/11/2019 às 15:43 Thiago de Souza
Semagro

Economia de Mato Grosso do Sul cresceu 4,9% em 2017, segundo o relatório Contas Regionais PIB MS 2017, divulgado pelo IBGE em parceria com a Semagro, nesta quinta-feira (14). O dado mostra que MS teve a sexta maior taxa de crescimento entre os estados e a segunda maior dos estados do Centro-Oeste.

''O setor que mais contribuiu para esse aumento foi o da agropecuária, com 25% de participação no índice geral. Na produção de grãos, como milho e soja, fomentamos o investimento em modernização e ciência e tecnologia, gerando aumento de produtividade e maior valor agregado'', explicou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

De acordo com o relatório, o valor do PIB sul-mato-grossense em 2017 está estimado em R$ 96.372.195.278,73, resultando em um PIB per capita de R$ 35.520,45, sendo o oitavo maior valor per capita entre os demais estados.

Eliandres Saldanha, da Coordenadoria de Economia e Estatística da Semagro, o PIB representa ''a quantificação em valores da produção de bens e serviços em um espaço temporal, fruto do desempenho das atividades econômicas por meio da utilização de recursos produtivos disponíveis...''.

Ainda segundo Saldanha, em relação à participação dos setores econômicos na composição, o setor terciário, que engloba comércio e serviços, tem a maior contribuição com 60,33% no valor adicionado da economia.

''aí vem seguido pelo setor secundário onde estão as atividades industriais pesando 22,10%, já atividade agropecuária apresentou uma contribuição de 17,60% na formação do valor adicionado pela economia estadual naquele ano, tendo reduzindo sua contribuição no PIB Sul-mato-grossense que foi de 19,6% no ano de 2016 em função da redução de preços observado principalmente nas culturas do milho e soja”, detalha Saldanha.