Cidades

04/08/2021 12:41

Governo do estado rompeu contrato com empresa alvo da PF em 2019, diz nota

Empresa prestava serviços no Hospital Regional de Ponta Porã. PF investiga desvios de dinheiro na Saúde de Mato Grosso do Sul

04/08/2021 às 12:41 | Atualizado 04/08/2021 às 12:05 Rayani Santa Cruz
Hospital Regional de Ponta Porã - Reprodução Portal do MS

O governo do estado de Mato Grosso do Sul emitiu nota oficial nesta quarta-feira (4) a espeito da operação da Polícia Federal que deflagrou a Operação SOS-Saúde, com objetivo de desarticular organização criminosa que desviava dinheiro da saúde pública no Hospital Regional de Ponta Porã.

A investigação diz respeito a prática falsificação de documentos, dispensa irregular de licitação, peculato e organização criminosa. De acordo com a nota oficial do governo a Secretaria de Estado de Saúde rompeu o contrato com a empresa em 2019, já que a mesma não atendia normativas.

Mai cedo, o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende afirmou que a empresa foi banida do Estado, assim que a gestão suspeitou sobre indícios de irregularidades.

A operação tem apoio da Receita Federal e a Controladoria Geral da União. O Inquérito Policial, que deu origem a operação, foi instaurado em 14 de fevereiro de 2019 para apurar diversas irregularidades praticadas por Organização Social (especialmente entre 08/08/2016 a 31/07/2017) que administrava, na época, o Hospital Regional Dr. José Simone Netto, localizado em Ponta Porã.

Nota Oficial

O Governo do Estado manifesta apoio às investigações em curso desencadeadas pela Polícia Federal, no âmbito da Operação SOS Saúde, e já determinou à Controladoria Geral do Estado o acompanhamento das ações.

Informa que a Secretaria de Saúde rompeu o contrato bem antes do vencimento com empresa citada na operação, ainda em 2019, por não atender às exigências e normativas necessárias ao pleno atendimento da unidade hospitalar de Ponta Porã.

Governo de Mato Grosso do Sul
Campo Grande, 04 de agosto de 2021.