A fronteira entre a Bolívia e Corumbá, cidade sul-mato-grossense, segue fechada no sexto dia de protesto contra as leis que foram aprovadas pelo atual presidente, Luis Arce. 

O governo convocou diálogo com os manifestantes, em uma tentativa de pacificar os protestos que seguem crescendo no país. 

De acordo com o jornal Diário Corumbaense, as cidades mais próximas do Brasil, Puerto Suárez e Puerto Quijarro, seguem com três pontos de bloqueios, sendo dois na estrada Bioceânica, ponte que delimita os dois países e serve como principal via para caminhões trafegarem. 

Depois de uma semana de fechamento da fronteira, a mobilização vai tomar medidas mais duras caso o governo não atenda o que os manifestantes pedem. “Aqui apenas a fronteira foi fechada, mas a partir de segunda, intensificaremos ainda mais, com horário de funcionamento do comércio e também de serviços bancários”, declarou ao jornal da cidade Antonio Chávez Mercado, presidente do Comitê Cívico Arroyo Concepción.

Os manifestantes exigem que o governo de Luis Arce revogue a Lei N° 1386, que permite ao governo investigar o patrimônio de qualquer cidadão sem ordem judicial, o que levou a comissão multissetorial a convocar a greve nacional.
 

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