Política

25/11/2021 11:50

Mandetta está fora da corrida presidencial e disputa cargo em MS

Ex-ministro informou nova posição ao comando do União Brasil, diz publicação do Estadão

25/11/2021 às 11:50 | Atualizado 25/11/2021 às 15:08 Rayani Santa Cruz
Ex-ministro Luiz Henrique Mandetta - Wesley Ortiz

O Estadão divulgou que ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) está fora da corrida presidencial para 2022 e que pretende disputar cargo pelo legislativo de Mato Grosso do Sul nas próximas eleições.

Segundo o site, a decisão de Mandetta foi informada ao comando do União Brasil, em reunião com a cúpula do partido. A informação também foi divulgada pelo Poder 360 inicialmente.

A saída de Mandetta da lista de presidenciáveis já era cogitada por conta da fusão entre os partidos. Assim, ele abre caminho para que o União Brasil apoie outro nome da "terceira via" para enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto, e o atual presidente, Jair Bolsonaro, que aparece em segundo.

Em entrevista passada, ao programa Papo Reto, do TopMídiaNews, o ex-ministro já havia afirmado que não tinha preferência por cargos, e que "jogaria em qualquer posição" desde que fosse para ajudar na construção da terceira via. Na ocasião, ele não descartava nenhuma hipótese em 2022. 

Com a desistência de Mandetta, comunicada ao partido na última terça-feira, não há nenhum outro integrante do União Brasil que apresente publicamente intenção de concorrer à sucessão de Bolsonaro.

Vai decidir apoio

O  presidente do futuro União Brasil, Luciano Bivar, disse que a sigla discute apoiar um desses três nomes da terceira via: o ex-ministro Sérgio Moro, do Podemos; o candidato do PSDB, que ainda definirá seu nome nas prévias entre os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS); ou o MDB, que vai lançar a pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MS). 

"Estamos vendo quem aceitará efetivamente ser o candidato. Estamos considerando também outras candidaturas (de outros partidos), como a gente pode se agrupar, com o MDB, o PSDB e o Podemos", disse Bivar ao Estadão. 

 

 

(Atualizada às 13h para correção de informações).