Campo Grande

há 5 meses

Com pai hospitalizado, família com 3 filhos fica sem renda em Campo Grande

Esposa fez vaquinha para custear despesas após marido ser internado com artrite séptica causada por bactéria no calcanhar

11/07/2025 às 13:00 | Atualizado 11/07/2025 às 13:09 Felipe Dias
Arquivo pessoal

Robson Souza Silva, de 41 anos, está internado desde o mês passado após contrair uma bactéria no pé que evoluiu para um quadro grave de artrite séptica. Ele está sob cuidados na Santa Casa, onde os médicos seguem investigando o tipo exato da bactéria para aplicar o tratamento mais eficaz.

Até o momento, Robson permanece tomando antibióticos e insulina, já que também teve alterações nos níveis de glicose. A situação, que já é delicada do ponto de vista da saúde, se agravou ainda mais na vida da família, que dependida dele para o sustento da casa.

Micaele, esposa de Robson, está desempregada e agora enfrenta sozinha o desafio de cuidar dos três filhos: dois meninos de 10 e 13 anos e uma menina de 5 anos, criada pelo casal. Sem qualquer renda fixa, ela conta que o pouco que conseguiu com a vaquinha virtual ainda não cobre nem os gastos essenciais.

"Meu marido foi internado de urgência após contrair uma bactéria no pé que se transformou em artrite séptica. Ele precisará ficar mais de um mês internado para receber tratamento e se recuperar", relatou Micaele, que tem feito apelos nas redes sociais e em grupos de ajuda.

Segundo ela, os primeiros sintomas surgiram como uma forte dor no calcanhar. Robson passou por diversas idas à UPA e à UBS, mas os exames iniciais não apontavam a gravidade do problema.

"No mesmo dia que ele foi fazer exames de sangue, ele não aguentou mais de dor no calcanhar e voltou à UPA. Uma médica viu que o pé dele estava com coágulo de sangue e pus. Aí iniciaram o antibiótico e avisaram que era uma bactéria que causou artrite séptica", detalhou.

Robson, que trabalhava como mecânico de linha leve sem registro formal e vivia de comissões, era o único provedor da casa. Com a internação prolongada, já são mais de 20 dias no hospital, a família viu suas contas se acumularem rapidamente.

Ela procurou ajuda da assistente social no hospital, que orientou a buscar o INSS ou o CRAS, mas o processo é demorado e não garante o sustento imediato da família. "Na vaquinha eu consegui somente R$ 150 até agora, e ainda tem a porcentagem da plataforma. As contas não param", desabafou Micaele.

A vaquinha criada por Micaele busca arrecadar R$ 2 mil para cobrir os custos com alimentação, cuidados das crianças, transporte e outras despesas médicas. "Qualquer contribuição que você possa fazer será usada para ajudar a cobrir as despesas médicas e de manutenção da nossa família durante esse período desafiador", apela.

A doação pode ser feita por meio do link: https://www.vakinha.com.br/5607212.