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Campo Grande

23/01/2017 12:20

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Convênio com Exército é R$ 2,1 milhões mais caro que serviço de empresas privadas, diz prefeitura

Secretaria vai renegociar acordo para o recapeamento de ruas da Capital

A prefeitura de Campo Grande anunciou, nesta segunda-feira (23), que vai tentar renegociar o convênio com o Exército Brasileiro para recapeamento de 12 quilômetros das ruas Guia Lopes, Brilhante, Marechal Deodoro e Bandeirantes. Segundo o município, o acordo firmado por Alcides Bernal (PP) sai R$ 2,1 milhões mais caro que a contratação de uma empresa privada.

A Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) quer uma redução de 10% sobre os chamados custos indiretos, que são os valores gastos para a instalação dos canteiros de obras e depreciação de equipamentos. Segundo a prefeitura, sem esta revisão, a obra executada pelos militares pode sair 8,75% mais cara do que o serviço prestado por uma empresa privada. 

Pela planilha do Exército, o valor final da obra está previsto por R$ 24 milhões, sendo R$ 4,5 milhões com custos indiretos e R$ 19,5 milhões com o recapeamento propriamente dito. De acordo com a prefeitura, na planilha das empresas particulares, o preço final seria R$ 21,9 milhões, com R$ 2,4 milhões de custo indireto.

O secretário Rudi Fiorese afirma que a diferença ocorre porque o Exército terá de trazer máquinas, equipamentos e até os profissionais de outros estados. Ele também defende que a revisão dos valores atende a um pedido dos engenheiros da Caixa Econômica Federal, que discordaram de alguns itens que acabariam encarecendo o custo final da obra.

A prefeitura alega que a equipe de Bernal não levou “em conta tudo o que envolve a montagem do canteiro de obras” quando anunciou economia de R$ 4,5 milhões com o convênio. Além disso, destaca que precisará desembolsar o dinheiro para execução do serviço antes de ser ressarcida com o financiamento de R$ 110 milhões, contratados em 2013 junto à Caixa,  como parte do Projeto de Mobilidade Urbana.

“Tivemos uma primeira reunião com os representantes do Exército e eles foram muitos receptivos aos nossos argumentos. Temos uma relação muito boa com a corporação, que é das mais respeitáveis instituições brasileiras. Estamos dando a este convênio o mesmo tratamento aplicado em relação a todos os contratos, determinado por um decreto do prefeito. Todos estão sendo avaliados quanto a sua legalidade  e com revisão das planilhas de custo”, afirma Rudi Fiorese.

Se o Exército aceitar reduzir o preço, o convênio passará por readequações e só então o município vai realizar a ordem de serviço. A expectativa é que um novo acordo seja firmado em fevereiro. O recapeamento deve começar no trecho de 2,43 quilômetros da Rua Guia Lopes, entre a Afonso Pena e a Rua Brilhante, orçada em R$ 800 mil, aproximadamente.  Ano passado, a prefeitura antecipou ao Exército R$ 1,4 milhão para as obras.

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