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Campo Grande

01/04/2017 18:10

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Insegurança deixa moradores e comerciantes assustados no bairro Aero Rancho

Em uma das quadras, o único comerciante que não foi assaltado utiliza dez cadeados e duas correntes nas portas

A insegurança é uma das maiores preocupações de moradores e comerciantes da região do bairro Aero Rancho, já que mesmo sendo fechadas com cadeados e correntes, lojas são constantemente arrombadas e moradores são assaltados ao caminhar pelas ruas.

Antônio Carlos Junior, 31 anos, que possui uma loja de utilidades na rua Raquel de Queiroz há 4 anos, afirmou ao TopMídiaNews que é um dos únicos que não foi assaltado, já que ao montar a loja, já havia providenciado grades, correntes e dez cadeados na tentativa de impedir a atitude de delinquentes no local.

"Estou aqui há quatro anos e todo mundo é roubado aqui. Eu nunca fui assaltado, minha loja nunca foi arrombada porque eu quando montei a loja, já providenciei dez cadeados. Eu não entrei e depois comprei os assessórios para a segurança, eu já cheguei com eles em mãos porque, aqui, todos os comércios já foram arrombados durante a noite", explica o comerciante.

Antônio ressalta que sente total insegurança ao fechar as portas do comércio, mas é obrigado a fechar a loja depois das 19 horas, levando em consideração que o maior movimento ocorre no período da noite, quando as pessoas retornam do trabalho.

"Eu fecho aqui depois das 19 horas, não tem como fechar antes, porque vendemos melhor no período da noite, quando as pessoas retornam para casa e aproveitam para passar na loja e comprar o que precisam. Eu saio com medo quando fecho, coloco os cadeados, olho tudo em volta, tenho medo porque posso ser surpreendido a qualquer momento".

De acordo com o comerciante, é constante o movimento da Polícia Militar no local, mas mesmo assim, bandidos continuam rondando os comércios durante o dia, para agir na calada da noite. "Tem muita gente rondando e muita gente pedindo dinheiro aqui. Eles entram, pedem ajuda e acredito que já aproveitam para ver o que tem na loja e acabam agindo na calada da noite. Minha vizinha da loja ao lado foi roubada, entraram na loja dela, isso porque ela tinha dois cadeados no local. A polícia passa bastante, mas não adianta".

Assim com Antônio, o cabeleireiro Mauro Magalhães. 47 anos, que atua na região há 15 anos, reclama da insegura e destaca que já foi vítima de assalto por três vezes. "Eu fui assaltado três vezes já. A primeira vez, fui assaltado por um cara que estava a pé, com uma faca na mão. A segunda vez, eram dois homens em uma bicicleta, que me ameaçaram com um revólver. A terceira vez, arrombaram meu salão".

Mauro relata que trabalha com medo de ser surpreendido por bandidos. "É difícil, trabalhamos com medo, mas temos que trabalhar. Meu medo é ser surpreendido de novo e esse risco corremos durante todo o dia".

Mas, a onda de assaltos se estende e surpreende até mesmo aqueles que utilizam transporte público para retornar para a casa após um dia de trabalho. Kimberly Rocha, 21 anos, foi surpreendida por dois assaltantes, que estavam aguardando a descida de passageiros de um ônibus coletivo.

A vítima afirma que desceu do ônibus e, ao caminhar, foi abordada por dois marginais. "Estava voltando do serviço, era em torno de 22 horas,  quando desci do ônibus, andei meia quadra e ouvi uma moto encostando. Eram dois caras, o que estava na garupa desceu da moto fazendo menção de estar armado e me pediu o celular, entreguei minha bolsa a ele, e eles foram embora".

Kimberly afirma que teve um prejuízo de aproximadamente R$ 800, levando em consideração que o celular da vítima não estava dentro da bolsa. "Tinha coisas de valor na minha bolsa, tive um prejuízo de mais ou menos R$ 800, isso porque o celular estava comigo, fora da bolsa, escondido".

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