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Enquete

26/06/2017 14:38

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Mesmo com operação tapa-buraco, campo-grandense não percebe menos 'crateras' nas ruas

Para leitores que participaram de enquete, qualidade do asfalto da Capital não está significativamente melhor

O assunto não é novo, esteve e está em jornais e em conversas de quem transita por Campo Grande, seja em algum veículo de transporte ou a pé. A condição da malha asfáltica da Capital de Mato Grosso do Sul é frequentemente motivo de reclamação dos moradores, que viram as ruas se deteriorarem nos últimos anos.

Em enquete proposta na última semana pelo TopMídiaNews, os leitores opinaram sobre a questão. Questionados se acreditam que o número de buracos reduziu na cidade em 2017, após meses de trabalho contínuo do Exército e Prefeitura Municipal na Operação Tapa-Buraco, 68% dos participantes responderam que não, restando 32% para quem percebeu alguma melhora.

O asfalto se deteriorou em meio a polêmicas envolvendo fraudes de empresas contratadas para realizar o serviço de asfaltamento e tapagem dos estragos nas vias, causando caos na mobilidade urbana da Capital e incontáveis prejuízos com as aparentes ‘crateras’ que se abriam a cada período de chuva.

Em janeiro, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) havia confirmado que a administração tinha tampado pouco mais de 15 mil buracos em ruas e avenidas da Capital. Na época, o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, chegou a declarar que havia cerca de 280 mil buracos abertos na cidade, sendo que o número poderia ser ainda maior.

Em março deste ano, o prefeito chegou a publicar extratos no Diário Oficial do Município com a prorrogação de mais seis meses do serviço de tapa-buraco. O custo chegaria a R$ 19,5 milhões. Os serviços incluíam “manutenção de vias públicas, reconstituição de pavimento asfáltico, com fornecimento de CBUQ para recomposição de capa asfáltica e recomposição de pavimento”.

Irregularidades

Em reportagens do TopMídiaNews, foram apontadas diversas irregularidades envolvendo o asfalto de Campo Grande. A Força-Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual), em ação judicial que investiga a ‘máfia do tapa-buraco’, aponta superfaturamento de R$ 26,5 milhões em contratos celebrados entre a prefeitura de Campo Grande e empreiteiras que realizavam a manutenção da malha asfáltica do município.

Recentemente, o secretário de Receita, Pedro Pedrossian Neto, disse que os recursos disponíveis para o serviço de tapa-buraco não são suficientes para erradicar os buracos abertos na Capital. Segundo Pedrossian, seriam necessários mais R$ 5 milhões.

Contudo, foi denunciado que até mesmo o cálculo já milionário de serviço do tapa-buraco foi feito na base da ‘experiência’ de engenheiro. É o que explica a Força-Tarefa do MPE em ação de improbidade administrativa contra 28 denunciados por possíveis fraudes em contratos de tapa-buraco.

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