A+ A-

sexta, 26 de abril de 2024

Busca

sexta, 26 de abril de 2024

Link WhatsApp

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp Top Mídia News
Campo Grande

25/05/2018 07:00

A+ A-

Por 35 anos, Flor viu muitos bailes e alegria, mas hoje vive sozinho e precisa de ajuda

Diabético, ele perdeu parte de uma das pernas e corre risco de perder a outra

Em uma pequena casa no extremo sudoeste de Campo Grande, vive o Seu Flor, 68 anos. A cachorrinha Princesa é sua única companhia, em uma rotina de desafios com a condição que busca se adaptar há três anos, quando perdeu parte de uma das pernas e passou a se locomover em uma cadeira de rodas.

Flauri Santurião, como se chama nos documentos, contextualiza sucintamente parte de sua história até ali. Trabalhou por 35 anos no Clube Libanês, como faz-tudo: de guarda a faxineiro, e viu muitas festas e bailes acontecerem. Foi percebendo aos poucos os sintomas de uma diabetes silenciosa, que o afastou da habitual alegria e disposição.

Há três anos, perdeu parte de uma das pernas para a doença. Pela dificuldade em trabalhar, foi demitido, e alega não ter recebido o acerto financeiro integralmente. O dinheiro que veio, somado ao que tinha na poupança, teve de ser destinado à sua recuperação da cirurgia e tratamentos posteriores.

Na moradia popular no Portal Caiobá, se mantém com R$ 937 de sua aposentadoria, o que quase nunca permite quitar as contas do mês e medicamentos que precisa para controlar a doença. A outra perna também já foi afetada, mas ele sofre em considerar que possa ter de amputá-la.

“Sabe, foi um uma tristeza muito grande perder a perna, parar de andar. Preciso de atendimento médico, atenção da assistência social, mas nem família me auxilia. Faço tudo sozinho, o que não consigo peço para os vizinhos, como compras de mercado, essas coisas. A solidão é difícil”, lamenta.

Na região de alto índice de criminalidade, relata já ter sido furtado duas vezes. Quando chove, sua casa se enche de água. Não há estrutura adequada para sua condição de cadeirante. 

Os familiares que vivem na Capital o visitam vez ou outra, conta, e tentam o convencer de que a ida para uma casa de acolhimento de idosos seria melhor, mas além da falta de vagas nesses locais, Flor tem receio de ser tratado mal e viver os últimos anos da vida em total abandono, ainda sem a amiga canina. 

Ajuda

Sua maior necessidade consiste em tratamento médico adequado e itens básicos de higiene e alimentação. Na casa, reparos que melhorem a estrutura do local para evitar transtornos em dias de chuva.

E como todo idoso em situação de vulnerabilidade social, toda a atenção que o poder público, através de programas humanizados, prevê oferecer a quem pagou impostos por décadas a fio. 

Quem se solidarizar com o relato de Seu Flor pode entrar em contato com sua sobrinha Kelly Cristina, pelo telefone (67) 99284-5587.

Loading

Carregando Comentários...

Veja também

Ver Mais notícias
GOVERNO MS DENGUE ABRIL 2024