Nesta sexta (12), acontece em Campo Grande (MS) a oficina “Segurança, ética e cidadania na Internet: educando para boas escolhas on-line” com professores de escolas públicas e particulares da capital. O evento será realizado no auditório da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), das 8h às 17h, e integra o projeto “Ministério Público pela Educação Digital nas Escolas”.

A iniciativa, que já percorreu 12 estados e capacitou mais de 3 mil educadores, objetiva debater o uso seguro, consciente e responsável da internet, de modo a tornar o ambiente virtual uma ferramenta para a promoção da cidadania. A proposta é de oferecer aos docentes meios para o desenvolvimento de atividades pedagógicas que abordem temas como ciberbullying, sexting, aliciamento, privacidade, canais de denúncia e uso excessivo da rede.

Dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI) apontam que cerca de 23 milhões de crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos são usuários de internet no País – número que corresponde a 79% da população brasileira que está nessa faixa etária.

A oficina de Educação Digital será ministrada pelo psicólogo Rodrigo Nejm, representante da organização não-governamental Safernet, e é restrita aos professores convidados pela Secretaria de Educação.

Saiba mais – Realizado pelo Ministério Público Federal, em parceria com a Safernet e o Comitê Gestor da Internet no Brasil, o projeto “Ministério Público pela Educação Digital nas Escolas” teve início em 2016 e já percorreu 12 estados.

A iniciativa se alinha às diretrizes do Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014), que destaca o dever o Estado de estimular a educação digital como ferramenta para o exercício da cidadania, para a promoção da cultura e para o desenvolvimento tecnológico.

O “Ministério Público pela Educação Digital nas Escolas” é um projeto coordenado pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), por meio de seu Grupo de Trabalho Comunicação Social – com auxílio do Grupo de Trabalho de Combate aos Crimes Cibernéticos (2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF) e do Grupo de Trabalho sobre Tecnologias da Comunicação (3ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF).