O Fórum de Servidores de Mato Grosso do Sul espera uma posição da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) para saber se os professores permanecem, ou não, nas rodadas de negociações com as demais categorias do Estado. Sem o magistério, que já garantiu reajuste salarial, é grande o risco da paralisação acabar 'melando'.

O Fórum de Servidores é composto por 15 sindicatos e pretende fazer uma paralisação no próximo dia 25 de julho. 

 Caso a Fetems não permaneça, há possibilidade do Fórum agendar uma nova data para a realização da paralisação. O governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, encaminhou proposta de reajuste de apenas 2,94%, sendo um índice abaixo da inflação, que atualmente é de 7,64%, e não abrange todas as categorias. 

"O governador ainda disse que iria sentar conosco até o dia 10 para conversar, mas até o momento, não fez isso. Há o que ele disse no último dia 3, sobre atrasar o 13° salário. Nós achamos estranho ele falar isso, ele fala tanto em transparência, mas parece que não tem diálogo", comentou. 

Fetems

A reportagem tentou contato com o novo presidente da Fetems, Jaime Teixeira, mas não obteve retorno das ligações. Em contato com a assessoria de imprensa, a entidade informou que o Governo do Estado deve encaminhar a proposta na próxima segunda-feira (24) e que, na terça-feira (25), todos os 74 sindicatos que compõem a Fetems deverão se manifestar sobre a proposta. 

Ainda que, somente na próxima quinta-feira (27), durante a assembleia geral na Capital, deverão deliberar sobre as decisões tomadas pelos 74 sindicatos. Para os professores e servidores da educação, o governador concedeu o índice esperado de 7,64%, correspondente ao piso nacional dos professores, sendo que para as demais categorias, a proposta foi de apenas 2,94%.