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18/04/2017 11:14

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Manifestantes denunciam manobra para aprovar reforma Trabalhista em regime de urgência

Sindicalistas ocupam, desde às 7h, a Superintendência Regional do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) em Campo Grande

Manifestantes participantes do Comitê Estadual Contra a Reforma da Previdência Social ocuparam, na manhã desta terça-feira (18), a Superintendência Regional do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) em Campo Grande. O protesto começou às 7h e os atendimentos foram paralisados a partir das 10h. O objetivo é evitar a aprovação do Projeto de Reforma Trabalhista, o PL 6.787.

Segundo a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a base do presidente Michel Temer (PMDB) pretende aprovar a proposta amanhã (19), em caráter de urgência. O projeto prevê flexibilização da jornada de trabalho, parcelamento de férias e a renovação de contratos temporários por tempo indeterminado, entre outras mudanças.

Para os sindicalistas, a reforma vai precarizar o trabalho no Brasil. “O PL não vai gerar empregos, vai flexibilizar direitos e legitimar a precarização do trabalho, garantindo segurança jurídica e mais lucros para as empresas que utilizam formas de contratações ilegais”, diz a CUT.

O movimento tem o apoio do Sintracom-CG (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande), CTB, Nova Central, UGT, Intersindical, Força Sindical, CSB, MST, Frente Brasil Popular, UST, ADUFMS, Marcha Mundial de Mulheres, entre outras organizações.

“Pode ter aquelas pessoas que nos chamem de vagabundos, mas nós somos iguais a vocês, somos trabalhadores, pais de família e nesta luta, não vamos deixar de ir até o fim em defesa dos direitos da classe trabalhadora”, afirma José Abelha Neto, presidente do Sintracom-CG.  

* Matéria alterada às 12h06 para correção de informações

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