O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul pretende cortar 20% dos custos do Poder Judiciário no Estado. Para alcançar a meta, estipulada pela portaria 1.056/2017, o consumo de água, luz, telefone e até gastos com diárias de servidores serão reduzidos.
Entre as propostas apresentadas pelo presidente do TJ/MS, desembargador Divoncir Schreiner Maran, estão a adoção de medidas para o uso racional da frota de veículos, redução no fornecimento de leite para as serventias judiciais (cartórios) de Campo Grande, na proporção de 50%.
Também, conforme o TJ, a redução do custeio chega ao bolso de magistrados e servidores, já que diárias e ajuda de custo também serão reduzidas, assim como cursos de aperfeiçoamento de pessoal. Outro setor do tribunal que deve sofrer restrições é a marcenaria, cujos pedidos de obras e serviços para serem autorizados, terão de atender os critérios de urgência e necessidade. Os contratos mantidos com fornecedores serão reavaliados e os futuros passarão por critérios mais rigorosos, prometeu o desembargador Maran.
A medida, segundo o Poder Judiciário, pretende ''prevenir riscos capazes de afetar o equilíbrio das constas públicas do órgão, tendo em vista que a ordem orçamentária e financeira enfrentadas pelas instituições de todo o país''.
A redução de custos será implantada imediatamente, conforme informou hoje o presidente do TJ, durante apresentação da reforma administrativa elaborada pelo governador Reinaldo Azambuja e que será votada pelos deputados estaduais.