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Economia

08/05/2017 17:45

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Longen minimiza manifestações contra reforma trabalhista, 'fim da pelegagem dos sindicatos’

Para representante do setor industrial em MS, governo não deve se intimidar por ‘meia dúzia de gatos pingados’ nas ruas

É vista como urgente pela FIEMS (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) a aprovação do texto integral que dispões sobre a reforma trabalhista, como já foi declarado anteriormente pelo presidente da entidade, Sérgio Longen. Nesta segunda-feira (8), o representante do setor industrial no Estado voltou a comentar sobre o tema e avaliou com pouca preocupação o movimento nacional contra a aprovação das medidas.

Longen justificou sua opinião por acreditar que os participantes dos protestos são, em sua totalidade, formados apenas por membros de sindicatos que, segundo ele, temem pelo fim da contribuição sindical obrigatória, citando a greve geral ocorrida no dia 28 de abril e que, em Campo Grande, teria reunido cerca de 60 mil pessoas, conforme a organização. A greve ocorreu simultaneamente nas demais capitais do país, fechando boa parte do comércio, escolas e serviços públicos.

“Essa reforma vai acabar com a ‘pelegagem’ desses 18 mil sindicatos, laboral ou patronal. É um ponto que precisa ser reavaliado, talvez esse seja o grande debate. O governo não vai se curvar diante de meia dúzia de gatos pingados na rua, muitos trabalhadores foram inclusive proibidos de trabalhar, isso não pode acontecer”, disse, concluindo que não vê nenhum dos pontos do texto atual, em andamento no Congresso, como perdas de direito ao trabalhador.

A declaração foi feita durante o lançamento do ‘Mês da Indústria’, na sede da FIEMS. Na ocasião, Longen também se posicionou brevemente sobre as reformas da previdência e a política, também com aprovação, sob ressalvas. “Diariamente temos reflexões sobre o que precisa mudar. Fato é que não há mais de onde deslocar dinheiro, mas é difícil realmente uma reforma que dê segurança ao trabalhador. É momento de avaliações, já que especialmente em relação à previdência, a maioria é contra do jeito que está agora o projeto, que também não apoio”.

Projeção econômica

Para o presidente, que garante um posicionamento mais ativo da instituição a partir do dia 16 de maio, depois de debates que fazem parte da programação do mês especial, as mudanças devem trazer crescimento de empregos e arrecadação estadual ainda em 2017. A previsão é de que a geração de empregos suba de 126.178 em 2016 para 129.500 no próximo ano.

Em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), esse saldo a mais passaria de 18,4 milhões de reais em 2016 para mais 20,2 milhões em 2017. O número de indústrias em Mato Grosso do Sul também está previsto para crescer, de 7.937 para 8.215, enquanto os milhões de dólares em exportações passariam de 2.679 para 2.750.

“O crescimento deve ser visto logo que aprovadas as medidas, especialmente a trabalhista, mas também a política – já que avanços não seriam impedidos por ela. É importante debatermos, independentes dos resultados, mas também vivemos de ações e os números mostram que devemos nos preocupar”, finaliza.

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