Com as proximidades de nova negociação sobre o preço da tarifa de ônibus, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) reclamou da renúncia fiscal do ISS (Imposto Sobre Serviços), que não é cobrado do Consórcio Guaicurus. Apesar disso, ele destaca que ainda não analisou se vai dar continuidade à isenção a partir de outubro, quando vence o atual acordo.

Segundo ele, a prefeitura abriu mão dessa receita porque o ISS faz parte do cálculo da tarifa de ônibus e o congelamento do preço, de R$ 3,55, faz parte de um acordo entre ele, a Câmara Municipal e o ex-prefeito Alcides Bernal (PP). Para as próximas negociações, ele deve ouvir os vereadores e também a população antes de negociar com a empresa.

Marquinhos ainda destacou que tem cobrado a contrapartida do consórcio, que se comprometeu em revitalizar os nove terminais de ônibus da Capital, com pintura, instalação de bebedouros e espaço para portadores de deficiência, além de implantar mais 100 pontos cobertos e com assento pela cidade. 

Para o prefeito, as reclamações já reduziram bastantes, em cerca de 80%. “Basta agora você comparar como estava antes e como está agora”, enfatizou.

Congelamento

Aprovada em 30 de março, a isenção do ISS evitou que a tarifa de ônibus fosse reajustada imediatamente para R$ 3,80. Na época, a empresa recebeu um prazo de seis meses para atender as exigências da prefeitura. Caso elas não fossem cumpridas, a concessionária poderia sofrer penalidades. Em outubro, o acordo vence e o preço do transporte pode sofrer aumento.