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Polícia

02/07/2018 17:51

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Assassino teria dito que encontro com musicista seria o último do casal

Luis Barbosa pediu para ir ao motel pois iria embora para o Rio Grande do Sul

A tarde da primeira audiência sobre a morte da musicista Mayara Amaral foi marcada por forte comoção, na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Muito apegada à filha, a mãe da vítima contou que sabia desde o primeiro dia de desaparecimento que Mayara estava morta porque tinha sido alertada pelo assassino que aquele seria o “último encontro” dos dois.

Entre as sete testemunhas de acusação ouvidas, estavam Ronaldo da Silva Olmedo, conhecido como Cachorrão, e também preso por participação no crime.
O irmão do réu, amigos e policiais também prestaram depoimento.

A mãe de Mayara Amaral relatou que a filha estava morando na Capital havia três meses. A musicista tinha voltado do mestrado em Goiânia e, uma semana após ser morta, iria para São Paulo começar o doutorado.

A musicista era muito apegada com a mãe e, por este motivo, as duas trocavam confidências. Mayara chegou a desabafar como conheceu o futuro assassino.
Os dois já se conheciam, mas acabaram se reencontrando em um bar logo que ela voltou do mestrado. O casal começou a sair e a jovem demonstrava felicidade com o novo relacionamento. Mas, conforme a mãe, algumas amigas teriam alertado que Luís Alberto Bastos Barbosa não era uma boa pessoa.

Apaixonada, a musicista continuou com os encontros e garantiu para a família que “não era nada sério” já que logo ela iria mudar de cidade.

Em contrapartida, Luís chamou Mayara para ir até o motel alegando que seria o último encontro dos dois porque ele iria embora para o estado do Rio Grande do Sul. 

Quando chegaram no local, Luís Alberto matou Mayara com golpes de martelo.

O advogado do réu, Conrado Passos, afirmou que o cliente cometeu o crime por enfrentar há tempos problemas de “insanidade mental”. 

Para a polícia, Luís matou a namoradora para roubá-la. Tanto que depois do crime, ele ficou com pertences de Mayara, como instrumentos musicais e o carro dela.

A mãe da vítima, muito abalada, diz que desde o crime vive sob o efeito de remédios calmantes e faz acompanhamento psicológico por tempo indeterminado. 

“Ele não precisava ter matado ela para roubar o carro,” concluiu a mãe.

Familiares da musicista acompanham a audiência e pedem pena máxima ao réu, que foi preso um dia depois do crime, em julho do ano passado.

 

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