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Polícia

12/05/2017 07:53

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Grupo Holsback nega envolvimento na Lama Asfáltica

A empresa e diretor foram alvos da 4ª Fase da Operação, em Campo Grande

Em nota encaminhada à imprensa, o Grupo nega qualquer envolvimento com envolvidos da 4ª Fase da Operação Lama Asfáltica, deflagrada em Campo Grande, nesta quinta-feira (11). As empresas HBR Medical Equipamentos Hospitalares Ltda. e H2L Equipamentos e Sistemas Ltda., tiveram pedido de busca e apreensão de documentos decretada pela Justiça. 

As empresas afirmam que o pedido de busca e apreensão foi deferida em razão do diretor das empresas Rodolfo Pinheiro Holsback que fez operação de compra e venda de gado com um dos envolvidos na investigação, Jodascil da Silva Lopes, o que, 'na visão da Polícia Federal, poderia significar simulação para pagamento irregular'. 

Em nota, o Grupo afirma que 'Tal fato, aliado a saques em dinheiro que as duas empresas fizeram no curso dos anos de 2012 a 2014, levaram a suspeitas de possível envolvimento com o então servidor público, por força do que resolveu-se fazer a busca e apreensão'. 

O Grupo afirma que as duas empresas declaram que não participaram de qualquer irregularidade envolvendo e referido servidor, nunca fizeram qualquer pagamento irregular para a realização de qualquer negócio, as licitações das quais participaram foram regulares e legais e não mantiveram qualquer negócio com o servidor tratando de licitações. 

'Da mesma forma, todos os contratos mantidos pelas duas empresas, com entes públicos de todas as esferas ou privados, sempre seguiram rigorosamente todas as normas legais, nunca tiveram qualquer benefício ilegal e primam pela excelência dos serviços prestados', consta na nota.

Por fim, a nota ainda revela que o diretor  Rodolfo Pinheiro Holsback foi encaminhado para a sede da Polícia Federal, após uma busca no apartamento do diretor, os agentes federais terem encontrado munições de revólver calibre 38 guardadas numa caixa. 

Em nota, explica que 'tais munições foram adquiridas há muitos anos e esquecidas no armário. Este fato levou à prisão em flagrante do Diretor, por porte ilegal de munição. Paga a fiança, foi o Diretor imediatamente liberado. Sua ida à sede da Polícia Federal, portanto, não teve qualquer relação com a operação Lama Asfáltica ou com qualquer crime eventualmente cometido contra a administração pública'.

Veja a íntegra da nota:

O Grupo Empresarial Holsback e seu diretor Rodolfo Pinheiro Holsback, titular das empresas HBR Medical Equipamentos Hospitalares Ltda. e H2L Equipamentos e Sistemas Ltda., pelo compromisso que tem com os seus clientes e parceiros, sente-se na obrigação de prestar os seguintes esclarecimentos acerca da busca e apreensão ocorrida hoje nas sedes das empresas, pela Polícia Federal: 

1. Na denominada quarta fase da operação “Lama Asfáltica” foram mencionados os nomes do Sr. Rodolfo Pinheiro Holsback e das empresas HBR e H2L, por força do que foi deferida medida de busca e apreensão pela Juíza da 3ª Vara Federal de Campo Grande, nos autos do processo nº 0003514-85.2017.403.6000. 

2. As empresas não possuem qualquer vínculo com as questões levantadas nas fases anteriores da operação Lama Asfáltica e não possuem qualquer ligação com as pessoas lá investigadas. 

3. Tanto não existe envolvimento das empresas com a operação, que nenhum sócio, diretor ou empregado das mesmas foi intimado para depor ou foi conduzido coercitivamente para fazê-lo. Teve apenas busca e apreensão para verificar se existia algum documento vinculando a empresa com o servidor mencionado na investigação. 

4. A busca e apreensão foi deferida porque o diretor das empresas fez operação de compra e venda de gado com o Sr. Jodascil da Silva Lopes, o que, na visão da Polícia Federal, poderia significar simulação para pagamento irregular. 

5. Tal fato, aliado a saques em dinheiro que as duas empresas fizeram no curso dos anos de 2012 a 2014, levaram a suspeitas de possível envolvimento com o então servidor público, por força do que resolveu-se fazer a busca e apreensão. 

6. As duas empresas declaram que não participaram de qualquer irregularidade envolvendo e referido servidor, nunca fizeram qualquer pagamento irregular para a realização de qualquer negócio, as licitações das quais participaram foram regulares e legais e não mantiveram qualquer negócio com o servidor tratando de licitações. Da mesma forma, todos os contratos mantidos pelas duas empresas, com entes públicos de todas as esferas ou privados, sempre seguiram rigorosamente todas as normas legais, nunca tiveram qualquer benefício ilegal e primam pela excelência dos serviços prestados. 

7. O Grupo possui negócios dos mais variados no Estado e em outros Estados, como construção civil e desenvolvimento de pecuária em grande escala, o que exige uma forte movimentação financeira, daí justificando os saques efetuados, todos regulares e declarados. 

8. Na busca e apreensão realizada no apartamento onde reside o Diretor, foram encontradas munições de revólver calibre 38 guardadas numa caixa. Tais munições foram adquiridas há muitos anos e esquecidas no armário. Este fato levou à prisão em flagrante do Diretor, por porte ilegal de munição. Paga a fiança, foi o Diretor imediatamente liberado. Sua ida à sede da Polícia Federal, portanto, não teve qualquer relação com a operação Lama Asfáltica ou com qualquer crime eventualmente cometido contra a administração pública.
 
9. As empresas colocaram-se prontamente à disposição da Polícia e da Justiça Federal e buscarão esclarecer de forma cabal todos os fatos investigados. O Grupo reafirma seu compromisso com a sociedade e coloca-se à disposição dos seus clientes e parceiros para quaisquer outros esclarecimentos e lamenta profundamente a desnecessária exposição das mesmas na operação de busca e apreensão. Grupo Empresarial Holsback Rodolfo Pinheiro Holsback

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