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Polícia

10/04/2018 10:43

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Mulheres de detentos fazem protesto pedindo melhores condições no Presídio Federal

Elas reivindicam melhores condições de vida para os presos, que supostamente estariam se alimentando de comida estragada no local

Com cartazes, mulheres e familiares de detentos do Presídio Federal de Campo Grande estão realizando um protesto na manhã desta terça-feira (10), em frente à Justiça Federal, no Parque dos Poderes, em Campo Grande. Os protestantes reivindicam melhores condições de vida para os presos que supostamente estariam se alimentando de comida estragada no local.

Segundo uma das mulheres, uma cabeleireira de 26 anos, os presos estariam sofrendo agressões de agentes, e também destacam que supostamente o presídio estaria fornecendo alimento azedo para os detentos.


(Algumas mulheres também levaram os filhos para a manifestação. Foto: André de Abreu)

"Eles estão em greve de fome há dez dias. Só queremos que algum juiz nos escute para que possamos passar as reivindicações. Alguns funcionários do presídio abusam do poder e acabam agredindo os presos. Eles já estão cumprindo a pena, agressão não é o certo a se fazer", disse a esposa do detento que está preso por tráfico drogas e assalto.

Entre outras reivindicações das mulheres, também está a visita íntima que estaria cancelada desde novembro de 2017. ''Tinham proibido em maio do ano passado e depois voltou, mas novamente eles não estão tendo o direito da visita íntima, isso já acontece há cerca de cinco meses", disse outra esposa.

As mulheres são de diversos estados do país e se unem para acompanhar seus maridos quando são transferidos. "Eu sou do Ceará, mas têm outras de São Paulo, Paraná, Rondônia, etc. Vivemos do auxílio reclusão e juntamente nos organizamos para que possamos pagar nossas despesas. Algumas têm crianças e o dia de visita é durante a semana, o que complica toda nossa rotina. Não temos como trabalhar com registro na carteira, pois temos que visitá-los e vamos vivendo trabalhando de forma autônoma", destacou.

O protesto começou por volta das 9h da manhã de hoje e deve se estender até que elas consigam conversar com um juiz para repassar suas reivindicações. "Só queremos que eles (presos) sejam ouvidos, apenas isso", disse uma manifestante de 29 anos.

 

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