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Polícia

26/06/2017 07:00

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Barriga de aluguel: casal registra bebê de adolescente, mãe se arrepende e vira caso de polícia

Adolescente pretendia doar criança, mas se arrependeu e pediu ajuda para família

26/06/2017 às 07:00 |

Rodson Willyams

A Polícia Civil investiga um caso de suposta barriga de aluguel, ocorrido em Campo Grande, em que uma mulher identificada pelas inicias F.M.R., cabeleireira, tentou ficar com o bebê de uma adolescente. O caso foi registrado no último dia 18 deste mês, mas segue em sigilo e foi obtido com exclusividade pelo TopMídiaNews.

No registro policial, a adolescente alegou que é de família rígida e, com medo que os pais ficassem sabendo, resolver dar a criança à mulher sob o regime de adoção. No entanto, após a criança ter nascido, a adolescente teria mudado de ideia e contado aos pais a situação, que resolveram ir à delegacia registrar o caso, uma vez que a mulher não quis devolver a criança.

Segundo informações obtidas pelo TopMídiaNews, a adolescente seria filha de militar do Exército e, com medo de represálias, acabou concordando com F.M.R., que entregaria a criança sob adoção, uma vez que a mulher cursa enfermagem e teria uma filha de quatro anos. A adolescente teria ficado hospedada durante todo o período de gravidez na residência da estudante, localizada no bairro Sírio Libanês, em Campo Grande.

No dia 18 deste mês, a adolescente deu à luz a uma menina. F.M.R. foi até à Maternidade Cândido Mariano e teria combinado que o seu marido, A.R. M., registraria a criança como filha. O registro policial aponta que o plano foi concretizado e a mulher teria, inclusive, comprado todo o enxoval da criança.

Porém, após o nascimento, a adolescente teria se arrependido e revelado tudo para os pais. Diante da informação, os pais foram até a residência da mulher, que se negou a entregar a criança. A polícia então foi acionada e a mulher acabou detida. Revoltada com a situação, a mulher quis o reembolso pelo 'negócio' no valor de R$ 500.

Na delegacia, a adolescente negou que tenha recebido qualquer vantagem financeira e afirmou que todo o parto foi realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O caso é investigado pela Polícia Civil, está sob segredo de Justiça, mas por se tratar de um crime de menor poder ofensivo, os suspeitos permanecem em liberdade. A criança está sob a responsabilidade do Conselho Tutelar da Capital.   

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