A Polícia Civil procura por um trio de golpistas que fez vítimas com o golpe do 'bilhete premiado' em Mato Grosso do Sul e no Paraná. Os suspeitos chegaram a ser preso no estado vizinho, mas foram soltos porque não havia flagrante. 

Após o grupo fazer vítimas em Campo Grande, policiais da Dedfaz (Delegacia Especializada em Repressão a Crimes de Defraudações e Falsificações) obtiveram imagens de câmeras de segurança e compartilharam as informações dos suspeitos com outros policiais. Dias depois os três foram presos em Marialva, também no Paraná, porém foram postos em liberdade. 

(João Mário da Silva é procurado por estelionato - Foto: Repórter Top)

Os suspeitos Camila Fabrícia Martins,34; Tatiana Aparecida Diman,37 e João Mário da Silva,40, já tem passagens pela polícia pelo crime de estelionato. 

Na ocasião em que atuaram em Campo Grande, o trio usou um veículo Gol branco, placas AXE 7571 de Londrina (PR). As imagens de cada um deles são bastante nítidas e mostram os três em lanchonetes e sorveterias da Capital. 

(Camila Fabrícia Martins é suspeita de aplicar golpes em MS e PR)

O modo de agir dos golpistas é quase sempre o mesmo. Um dos suspeitos aborda a vítima, geralmente um idoso, e diz que foi contemplado com um prêmio na loteria. No entanto, diz que mora no interior e que precisa voltar urgentemente para a casa. Nesse momento, outro participante também chega e dá suporte fazendo o caso parecer verdadeiro. Aparentando pressa e desconhecimento para retirar o prêmio, o estelionatário oferece o prêmio, por exemplo R$ 2 milhões,  para a vítima em troca de um valor bem menor.  A vítima então entrega o valor que possui e os suspeitos fogem sem fazer grande alarde. Quando vai retirar o prêmio, a pessoa se dá conta que caiu no golpe.