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Polícia

21/08/2017 13:00

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Terceirizado é preso após furtar R$ 200 mil em equipamentos da prefeitura de Campo Grande

Funcionário de empresa que tem contrato com o município desviava computadores e equipamentos de informática

Marcelo Barbosa dos Santos, 38 anos, ex- funcionário da Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec), que presta serviços para a prefeitura da Capital, teve a prisão preventiva decretada após desviar e vender equipamentos de informática que pertencem ao município.

O suspeito trabalhava como gerente supervisão de manutenção da empresa. Com 18 anos de 'casa', ele passou a desviar equipamentos que tinham como destino várias escolas, hospitais e outros centros que a prefeitura é responsável por mater.

Conforme o delegado Jairo Mendes, da 5ª delegacia de Polícia Civil, há cerca de dois meses, a administração da Agetec acionou a polícia relatando um possível desvio de equipamentos. Durante a investigação, a polícia chegou até dois funcionários, que seriam subordinados a Marcelo.

"Um deles é até parente do suspeito, prestou depoimento, mas preferiu não passar maiores detalhes. Já o outro funcionário ajudou bastante nas investigações. Ele relatou que Marcelo dava as ordens para ambos levarem os equipamentos até as residências e depois passava para pegar os objetos. Por ser empregado, ele fazia o que seu patrão mandava, mas ele também será investigado", disse o delegado.

Marcelo desviava os materiais e vendia para terceiros. Ao todo, só de objetos desviados até o momento, já somam R$ 200 mil recuperados pela polícia. "Hospitais, escolas estavam com computadores sucateados e sem manutenção devido a esse desvio", destacou Jairo.

(Delegado Jairo Mendes investiga o caso. Foto: André de Abreu)

Uma funcionária da mesma empresa que Marcelo trabalhava foi até a delegacia e conversou com a equipe do TopMídiaNews. A mulher relatou que a administração passou a desconfiar dos furtos, após vários lugares estarem com o sistema de informática totalmente sucateado.

"A prefeitura comprava esses equipamentos, mas eles não chegavam ao destino que deveria. Unidades de saúde e escolas foram completamente prejudicadas por esses desvios. Sem manutenção, as UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida e do Santa Mônica, por exemplo, chegaram a ficar sem ter como compartilhar os andamentos médicos pela rede. Isso foi totalmente prejudicial para a população, pois algumas coisas precisaram ser feitas a mão", ressalta a funcionária.

Marcelo foi preso hoje pela manhã na casa onde mora. No local, a polícia apreendeu vários produtos desviados."Os objetos eram de computadores e até câmeras de segurança. Por saber instalar, ele mesmo desviava e fazia todo serviço para outras pessoas que não sabiam que estavam adquirindo um produto de forma errada", disse Jairo.

Santos vai responder pelo crime de peculato. A pena esse tipo de crime é de dois a doze anos.

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