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há 7 anos

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ÁUDIOS: Bernal teria 'comprado' testemunhas da Coffee Break com cargos em terceirizadas

Testemunhas foram contradas através da Omep e Seleta após o retorno do prefeito ao cargo

Ex-assessor do ex-prefeito Alcides Bernal denunciou suposta “manipulação” e “indução” do processo da Operação Coffee Break para que o ex-prefeito pudesse supostamente retornar ao cargo. De acordo com a denúncia, as testemunhas que depuseram a favor de Alcides Bernal e contrárias ao ex-prefeito Gilmar Olarte foram contratadas pela prefeitura, de forma terceirizada pela Omep e Seleta.

Em dezembro de 2015, o jornalista Carlos Alberto Pereira, que trabalhou diretamente com o ex-prefeito Alcides Bernal no inicio de sua gestão prestou depoimento voluntário na Câmara dos Vereadores dando informações de como Bernal teria “induzido” o Ministério Público Estadual a investigar supostas ilegalidades relativas à cassação de seu mandato. Pereira contou que foi a 29º promotoria acompanhado de Bernal e do vereador Cazuza para protocolarem o pedido de investigação que posteriormente se transformou na Operação Coffee Break.

Carlos pereira afirma que assinava todos os documentos e deu uma procuração para o ex-prefeito, pois considerava Bernal seu “amigo” e confiava que seriam para situações valiosas para o município. Segundo a denúncia, Carlos se revoltou ao saber que estava sendo usado pro Bernal para voltar ao cargo.

O primeiro documento protocolado no MPE sobre as irregularidades na cassação de Bernal, assiado por Carlos Pereira, apresentou como testemunhas Fabiano de Oliveira Neves, Marly Pereira de Campos, Jefferson Vitorino e Anny Cristina Sales.

Fabiano de Oliveira Neves, guarda municipal e motorista de Gilmar Olarte na época da prefeitura, foi uma das testemunhas chaves da operação Coffee Break, por expor as articulações e o oferecimento de vantagens visando a cassação de Alcides Bernal do cargo de prefeito de Campo Grande. Ele apontou que uma chácara e a casa de vereadores eram usados como pontos de encontro desde meados de 2013, para as nomeações.

Fabiano de Oliveira Neves disse que mentiu aos promotores por que esperava ser recompensado por Bernal com uma nomeação de cargo e através de compensação financeira. Como Bernal não cumpriu o combinado, Fabiano retornou ao MPE e alterou o depoimento.

Assim como Fabiano, outras pessoas depuseram a favor de Bernal, e foram nomeadas para prestar serviços na prefeitura da Capital após o retorno de Bernal ao cargo. Uma das testemunhas, Marly Prereira de Campos, foi contratada pela Omep em novembro de 2015, a pedido da ex-secretária de Educação, Leila Machado, com salário de R$ 3 mil para exercer cargo administrativo. Marly foi demitida em janeiro deste ano e recebeu R$ 11 mil pela rescisão contratual.

O ex-namorado de Marly, Jeferson Vitorino, foi contratado em dezembro de 2015 com salário também de R$ 3 mil, exonerado em janeiro de 2017, teve um acerto de R$ 10,8 mil.

Anny Cristina Nascimento Sales, então presidente do PSL, foi beneficiada através da contratação de sua filha, Sanny Sales, como terceirizada na prefeitura. De acordo com a denúncias, todos os depoente citados foram cedidos para prestarem serviços na Secretaria Municipal da Juventude, que tinha como secretário Wilton Edgar Acosta, advogado pessoal de Alcides Bernal.  

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