O clima esquentou na Câmara Municipal de Campo Grande, durante a sessão ordinária desta terça-feira (10) que foi marcada por bate-boca entre parlamentares. A briga teve início durante o uso da palavra e terminou cara a cara com colegas de parlamento com ‘nervos à flor da pele’. Tudo começou quando o vereador Valdir Gomes (PP) fez o uso da palavra para criticar a grande quantidade de usuários perambulando pelas ruas da Capital, que estariam colocando em prática a famosa cracolândia.

Valdir questionou se a SAS (Secretaria de Assistência Social) tem ou não recursos para resolver essa situação, mas acabou sendo criticado pelo ‘braço direito’ de Marquinhos Trad (PSD), o vereador Chiquinho Telles (PSD). Após ouvir o colega, Telles fez o uso da palavra e disse que aquele que critica, deve também apontar uma solução para o problema.

“O vereador que vem aqui, tem que vim criticar e dar solução par ao problema defendeu”, disse Chiquinho.

Em seguida, Valdir voltou ao microfone e afirmou que é dono do próprio mandado, dando início a um forte bate-boca. “Eu sou dono do meu mandato, não venho aqui só criticar, eu falo o que está acontecendo, eu estou vendo o que está acontecendo”.

Após ser rebatido, Chiquinho se deslocou até o assento de Valdir e deu início a uma discussão cara a cara. Os dois estavam alterados e a vereadora Dharleng Campos (PP) interferiu, utilizando o microfone para defender o colega de partido.  “Vamos criticar mesmo, criticar os que tem que ser criticados, como se tudo tivesse bom, Campo Grande não está esse mar de rosas”, disse a vereadora.

O plenário ficou em silêncio observando a discussão dos dois, que só foi encerrada após o vereador Eduardo Romero (Rede) apertar o sino, solicitando ordem.