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Política

29/03/2017 07:00

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Suposta compra de testemunhas feita por Bernal derruba Coffee Break, afirmam vereadores

Parlamentares revelaram que MPE se 'empolgou' com ação supostamente orquestrada pelo ex-prefeito

Os vereadores da Câmara Municipal que foram denunciados pelo Ministério Público Estadual, durante a Operação Coffee Break, afirmam que a operação pode ser totalmente derrubada. Isso após denúncia de compra de testemunhas feita pelo ex-prefeito Alcides Bernal, do PP.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador João Rocha, do PSDB, a partir de agora muitas novas informações vão aparecer e a cada dia os fatos ficarão mais claros. "Nós enquanto vereadores, naquela oportunidade, cumprimos coma nossa obrigação. Primeiro instalando uma CPI, levantando situações e documentos, provas para só depois, abrir o processo de cassação", lembra.

Rocha ainda lembrou que na oportunidade, "o próprio advogado do prefeito na época teria elogiado todo trâmite e legalidade que tratamos o assunto. Agora, começam aparecer situações que deixa em dúvida. Mas acreditamos que a verdade sempre vem a tona. Tudo vai ser esclarecido. E eu sempre disse, que o tempo é o senhor de tudo".

Outro a comentar, foi o vereador Otávio Trad, do PTB, que disse sempre manteve a sua convicção durante o processo que resultou na cassação do ex-prefeito Alcides Bernal, do PP. "Passamos momentos conturbados mediante essa situação, mas estou aqui e consegui sobreviver. As pessoas acreditaram realmente na minha convicção durante a votação. Agora, a gente tem visto algumas matérias a respeito, principalmente sobre essa questão das testemunhas, e vejo isso com muita preocupação", relata.

E defende que seja aberto um procedimento para investigar a denúncia. "Se for comprovado realmente, isso que aconteceu é um crime. Mas não só contra a Câmara, mas como os vereadores que foram denunciados e com a própria justiça. Isso é enganar a Justiça e ludibriá-la em vantagens pessoais. É uma questão que deve ser analisada com muito cuidado e detalhe. E só está começando o que ainda pode vir pela frente".

O vereador Carlos Augusto Borges, do Carlão, do PSB, destacou que foi denunciado pelo Ministério Público Estadual à Justiça, [que ainda não analisou o caso], por nenhum motivo concreto e sem provas. "Fui denunciado apenas pelo 'ouvir falar'". Segundo ele, afirma que o promotor de Justiça que conduzia as investigações na época, Marcos Alex, não teve provas suficientes para denúncia sobre a investigação.

" Ele [o promotor] quis me denunciar porque ele não gostou da minha cara. Ele tentou me denunciar nas compras que o senhor Jamil fez de 40 bezzeras, que eu fui comprar. Mas a nota fiscal era do Jamil, a compra era dele e não minha. Mas ele não chamou o Jamil e ainda quis dizer que foi eu que comprei e não tenho nem fazenda", afirmou.

Carlão ainda afirma que  a denúncia teve como fator principal, 'incriminar os vereadores'. "Ele quis incriminar os vereadores. Não teve nada ligado com a Coffee Break. Não tinha documento referente a Coffee Break, por exemplo, não tinha depósito do João Amorim, do [João] Baird, de alguém me pagando ou gravação minha falando me dá R$ 500 mil, R$ 100 mil ou R$ 10 mil", afirmou.

E ainda afirmou que quem orquestrou toda a investigação foi o próprio prefeito da época em que era investigado, Alcides Bernal. "O Bernal orquestrou toda essa ação. E o Marcos Alex se empolgou naquele momento da Lama Asfáltica, de Brasil, e tentou nos ferrar. Eu mesmo estou nesse processo sem dever nada". 

O vereador ainda continuou, "o Bernal usou o mandato dele na pressão de oferecer cargos de R$ 10, R$ 15 mil para usar testemunhas. Usou a malandragem do Paulo Pedra, homem mais mentiroso da face da terra, homem de duas face, esteve aqui e vem falar que ofereceram dinheiro, só se ofereceram pra ele, pra mim não. Eu disse na época para o Bernal pelo amor de Deus, arrume 10 votos, não quero que seja afastado da prefeitura, não quero cair com você se não arrumar".

Retratação

Carlão disse ao TopMidiaNews, que se for inocentado pela Justiça ao final do processo, que vai processar a todos que o acusaram. Otávio Trad também disse que confia na Justiça e cobrou dura investigação sobre o caso.

O presidente da Casa de Leis, João Rocha, afirmou que a Câmara Municipal está tomando todas essas providencias. "Nós continuamos insistindo e recorrendo em todas as instâncias para fazer valer a decisão que foi tomada por esta Casa", finaliza.

MPE

A reportagem procurou a assessoria do Ministério Público Estadual que informou que a Coffee Break está no Tribunal de Justiça e quem responde por ela não é o promotor de Justiça, Marcos Alex, e sim promotora de Justiça Cristiane Mourão, que está em Brasília.  

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