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Política

09/06/2018 07:00

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Com Giroto preso, PR avança a passos de tartaruga para eleições de outubro

Desde que Giroto se impôs no partido, republicanos acabaram sem representantes na Assembleia Legislativa

Embora os partidos políticos de Mato Grosso do Sul estejam se movimentando semana atrás de semana, com frequentes reuniões, de olho nas eleições de outubro, o PR, o Partido da República, vive um período estacionário, ao menos por enquanto.

O presidente da sigla, Cícero de Souza, ex-deputado estadual e ex-conselheiro do Tribunal de Contas de MS, conta que o PR não está com pressa para compor alianças e que os diálogos com outros partidos devam ocorrer somente a partir de julho.

Souza afirmou ainda que a prisão de um forte nome do partido, do ex-deputado federal Edson Giroto, não deve influir nas composições envolvendo o PR. Giroto está encarcerado por envolvimento em esquema de corrupção, segundo a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Ele já contava como certo sua pré-candidatura a deputado federal.

“O Edson é responsável pelas coisas dele. Acredito que saberá colocar sua defesa a altura. Isso nada tem a ver com o PR”, afirmou o presidente.

Presidente do PR, Cícero de Souza - Foto: ALMS/Arquivo

Quando à questão da permanência, ou não, de Giroto no partido, o presidente respondeu de maneira sucinta: “ele permanece até que seja julgado”.
Até abril passado, o PR era chefiado pelo ex-deputado estadual Londres Machado, que deixou o partido e filiou-se ao PSD, do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad.

O PR conta com oito prefeitos e 54 vereadores e ex-vereadores espalhados pelos 79 municípios sul-mato-grossenses. A saída de Londres esvaziou o PR, ao menos no quadro da Assembleia Legislativa. O deputado estadual Paulo Corrêa foi para o PSDB e, Graziela, filha de Londres, juntou-se ao PSD.

Edson Giroto era cotado para comandar o PR no processo eleitoral de outubro, contudo, com sua prisão, neste mês, o partido ainda não anunciou nenhuma estratégia de campanha.

Advogados do ex-deputado federal tentou soltá-lo por meio de apelações ingressadas no STF (Supremo Tribunal Federal). A implicação dele com a Justiça deu-se por crimes supostamente praticado quando ainda era do MDB e conduzia a Secretaria Estadual de Obras, gestão do ex-governador André Puccinelli (2007-2014).

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