O investimento trazido pelo ministro da Saúde, Ricardo Passos, a Mato Grosso do Sul soma R$ 82,4 milhões. O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (19), durante encontro com a governadora do Estado em exercício, Rose Modesto (PSDB) e prefeitos do interior de MS, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande. 

Passos também esteve no encontro para ouvir a demanda dos prefeitos na área da saúde e fez questão de esclarecer para onde a verba seria utilizada. O titular da pasta da saúde declarou que o dinheiro será usado para subsidiar serviços hospitalares ambulatoriais, além de atendimento de média e alta complexidade. 

Dos R$ 82,4 milhões, R$ 73,9 mi virão para Campo Grande a fim de custear 37 leitos que estão em funcionamento e contam com a contrapartida federal para a habilitação e qualificação no SUS, apresentou o ministro. O restante da verba será distribuída entre 14 municípios. 

Ainda referente ao dinheiro liberado, R$ 14,5 milhões vão beneficiar serviços de leitos de UTI, saúde bucal, rede de atenção psicossocial. O dinheiro vai ser direcionado também para 7 UPA's, sendo 5 em Campo Grande. Foram o valor citado pelo ministro, mais R$ 32,4 milhões serão colocados a disposição na forma de empenhos para a construção e reforma de 24 Academias da Saúde, dois centros de atenção psicossocial, 90 unidades básicas de saúde, quatro estratégias da Rede Cegonha, duas UPA's e um centro especializado em reabilitação. 

Para as unidades que já estão em obras, o ministro disse que já foram liberados 28,4 milhões. 

Ambulâncias

Das quatro ambulâncias doadas, três virão para Campo Grande e uma para Três Lagoas. Essa entrega, disse Ricardo Passos, faz parte de um investimento nacional onde foram adquiridas 340 novas ambulâncias, porque havia a necessidade de renovar a frota que tinha mais de 5 anos de uso. Os veículos para a saúde em Mato Grosso do Sul estarão disponíveis para retirada a partir de fevereiro.

MS tem no momento 32 ambulâncias em funcionamento. Em campo grande são 13 veículos que custam para o governo federal  R$ 5,7 milhões ao ano.