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Política

28/11/2017 09:28

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Vídeo: Polícia usa gás lacrimogêneo para conter manifestantes na entrada da Assembleia

Alguns manifestantes conseguiram driblar a segurança e acabaram quebrando a porta de vidro da entrada

A tropa de choque da Polícia Militar lançou bombas de gás lacrimogêneo nos manifestantes que estão em frente ao prédio da Assembleia Legislativa, em protesto contra a aprovação da reforma da previdência. Parte deles conseguiu romper a barreira de proteção feita pelos policiais, que reagiram com as bombas.

Na confusão, a porta de vidro localizada na entrada do prédio foi quebrada e os policiais chegaram a apontar armas para alguns manifestantes. O saguão da Casa de Leis está lotado e a situação é tensa. Muita gente quer entrar no plenário, mas a polícia limitou a quantidade de participantes da sessão.

Os líderes do fórum dos servidores tentaram fazer um acordo com os policiais para não retirar ninguém de lá, desde que deixassem o choque entrar no plenário, mas sem acordo. Os policiais entraram pelo corredor da imprensa e fizeram uma barricada no plenário, pois algumas cadeiras de deputados foram depredadas e manifestantes retirados do local.

Veja o vídeo gravado pelo repórter fotográfico André de Abreu:

 

Acordo

Para atender as principais reclamações dos servidores, o Governo do Estado apresentou, ontem (27), duas emendas à proposta de reforma da previdência. Agora, o aumento na contribuição, de 11% para 14%, só vai atingir os altos salários, o que corresponde a 27% dos servidores. Neste caso, só vão contribuir aqueles que ganham acima do teto, que é R$ 5.531.

Já o fundo previdenciário, será usado, mas terá de ser reposto no prazo de um ano. Também será mantida a união das duas massas previdenciárias e assim acabar com o déficit.

Para entender, existem dois regimes vigentes: o primeiro, chamado de Plano Financeiro, que engloba servidores admitidos de 1979 a 2012, que de acordo com o governo, apresenta déficit. Este plano funciona sob o regime de repartição simples, no qual os servidores ativos pagam as despesas dos inativos.

O segundo é o chamado Plano Previdenciário, que abrange 8,5 mil servidores admitidos de 2012 em diante. Este, está superavitário, opera sob o regime de capitalização, onde os valores vindos dos servidores e do governo é aplicado e rende juros.

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