Pesquisadores sul-coreanos desenvolveram um adesivo de microagulhas que libera compostos capazes de estimular células-tronco dentárias e regenerar tecidos, segundo reportou o portal sueco Metro World News. A tecnologia, ainda em fase inicial, tem sido apresentada como um possível avanço rumo ao fim das dentaduras.
O patch libera substâncias como o fármaco tideglusib (substância química capaz de regenerar tecidos, que inicialmente foi investigada para tratar doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson) e fatores de crescimento diretamente na gengiva, mecanismo que, conforme descreve o site Zamin, pode “acordar” células inativas e promover a formação de esmalte e dentina.
De acordo com o News Minimalist, estudos preliminares indicaram cicatrização de pequenas cáries e até formação de novos brotos dentários em modelos testados, embora ainda precise de estudos mais aprofundados, posto que não há, até o momento, comprovação robusta em humanos.
Especialistas consultados por veículos internacionais reforçam que os resultados - embora ainda muito iniciais - são promissores, e que a maior parte das evidências é pré-clínica. A eficácia em humanos depende de novos ensaios controlados e avaliação rigorosa de segurança.
Relatórios divulgados apontam que, mesmo no cenário mais otimista, a aplicação clínica ampla depende de regulamentação e etapas adicionais de pesquisa antes de chegar a consultórios, ou seja, é um processo que ainda pode levar um tempo considerável até que a opção chegue aos pacientes.
Enquanto isso, profissionais recomendam manter tratamentos convencionais, já que a regeneração total de dentes naturais ainda não é uma realidade comprovada, embora o avanço coreano marque um passo importante na odontologia regenerativa e acenda uma fagulha de esperança para que sorrisos sejam recuperados, bem como, a reabilitação oral.









