Ciro Ferreira é formado em Artes Cênicas pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), arte-educador. Com várias obras literárias infantis que trabalham a emoção e a brincadeira vocal por meio de trava-línguas, parlendas e memórias, é pós-graduando em Literatura Infantil pela Fatum Educação, do Paraná, além de ter passado por capacitação pelo período de um ano no Instituto Brincante de São Paulo-SP.

Ciro tem experiência na contação de histórias, e é este o seu ofício há vários anos. "A felicidade de poder levar conhecimento literário através da cultura, o prazer está desde a leitura da história, a preparação e a apresentação onde posso perceber os olhares, sorriso", comenta.

O profissional explica que a função exige mais do que "simplesmente" contar histórias. "Contador de histórias precisa ter conhecimentos, ter cuidado e carinho com o trabalho e sentir parte da história que está narrando. Contador de histórias é o semeador de conhecimentos através da oralidade", explica. 

Os últimos quase três anos, para Ciro, foram difíceis, assim como foram para todas as outras pessoas, mas 2022 marcou a mudança daquela atmosfera de isolamento e solidão e marca o traçar de novos planos para o futuro próximo. "O ano de 2022 foi uma experiência boa no pós pandemia, voltamos para eventos, feiras e escolas. Em 2023 não deixaremos de sonhar com o Festival Estadual de Contadores de histórias e uma caravana que vai circular no interior."

Além disso, o Brincante  adianta outro compromisso importante no qual vai representar MS: Já tenho na agenda o evento da ABCH (Academia Brasileira de Contadores de Histórias), da qual faço parte, e que está marcada para o dia 23 de março  2023, no Rio de Janeiro".

Ele ainda considera que, atualmente, a tecnologia pode ser uma grande aliada para seu ofício. "A mídia é muito importante nessa ligação entre artista, público e empresas, a arte vive desse triângulo."