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Bonito

há 3 semanas

Chef em Bonito, Gabriel larga tudo e se voluntaria para ajudar vítimas no RS; ele pede doações

Comovido com a tragédia, ele se voluntariou e atua em um abrigo, produzindo comida aos moradores desabrigados

Cozinheiro há 18 anos, o chef de cozinha Gabriel Cristóforo, morador de Bonito, largou tudo para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Comovido com a tragédia, ele se voluntariou e, atualmente, atua em um abrigo, produzindo comida aos moradores desabrigados.

Gabriel afirma que não possui especialidade, fazendo "o que for preciso fazer", afirma, atuando em qualquer área da cozinha. Natural de Campo grande e chef há cinco anos, ele já trabalhou como gerente de restaurante e como gerente de alimentos e bebidas numa rede de hotel.

Atualmente morando e trabalhando em Bonito, após o desastre ambiental que atingiu o estado do Rio Grande do Sul, Gabriel se comoveu com a tragédia e decidiu que devia ajudar de alguma maneira. Pelas redes sociais, ele encontrou um projeto que estava atuando junto aos moradores atingidos.

Inicialmente, Gabriel pensou em ajudar por meio de doações, no entanto, conta que, a ver as ações realizadas pelo projeto, decidiu que poderia fazer mais. Ele, então, comprou uma passagem para o Rio Grande do Sul e resolveu se voluntariar.

"Soube do voluntariado através de uma postagem de um cara que eu sigo e que sou fã, o Ícaro Conceição. Ele é de Porto Alegre e está fazendo um projeto aqui. Pensei em doar um dinheiro, mas me toquei mais e achei que era muito mais útil, em vez de doar, comprar uma passagem e me voluntariar", explica.

Com previsão de ficar por 30 dias, Gabriel foi atuar em um abrigo na cidade de Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Segundo ele, ao chegar na cidade e se deparar com a tragédia, a sensação que sentiu foi um misto de choque, tristeza e indignação.

"Aqui é uma das cidades menos afetadas e mesmo assim tem 60 mil desabrigados. Cheguei aqui e me deparei com um cenário muito hostil, uma coisa que eu nunca tinha investido na minha vida. Um descaso com a humanidade. Cheguei aqui e tive indignações, porque, com toda essa situação, esse cenário de guerra, tem gente querendo tirar proveito das pessoas, tem gente querendo lucrar com essa situação", conta.

No entanto, Gabriel afirma que a contribuição de voluntários é gigantesca. Junto a ele, preparando comida para moradores que estão em abrigos, também há outros chefs de renome, de diversas partes do Brasil, relata.

"Estamos num voluntariado gigantesco com o Bryhian, que é o chefe responsável aqui. Temos dois cozinheiros de Curitiba, ajudando a gente também. Tem uma menina de Santa Catarina. Tem os gaúchos que estão se mobilizando e ajudando para caramba e estamos aí".

Mesmo com grande ajuda, Gabriel, no entanto, afirma que o cenário ainda exige muita ajuda e mobilização. No abrigo em que trabalha, por exemplo, os voluntários buscam recursos para arrumar duas câmaras frias, para poderem receber insumos perecíveis.

No local, cerca de 1.500 refeições são preparadas por dia para atender aos desabrigados. Sem ajuda, a continuação do trabalho beneficente fica comprometido.

"Nossa busca é incessante. Estamos com duas toneladas e meia de pescado parado em Caxias do Sul, que não consegue vir para cá porque a gente não tem câmera fria, então estamos tentando arrecadar esse dinheiro para colocar as câmeras frias ativas".

Quem puder ajudar, doações estão sendo arrecadadas via PIX, pelo CPF 023.090.520-00, em nome de Bryhian Bernardes Huppes, chef responsável pela cozinha solidária. Os valores arrecadados serão todos declarados pelas redes sociais. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 99213-9414 (Gabriel) ou pelo Intagram @gabrielcristoforo.

 

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