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há 10 anos

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Ele deixou de ser empregado para abrir o próprio negócio e hoje, aos 23 anos, atende em sete estados

Juventude de sucesso

O que leva um jovem a empreender? Vontade de trabalhar naquilo que gosta? Poder ganhar mais e não ter chefe? Ter liberdade no horário? Os motivos podem ser muitos, mas a realidade é que a classe entre 16 e 24 anos ganhou voz ativa no futuro das geração.


É só observar a história da civilização, o discurso mais frequente é de que os jovens sempre foram os eternos responsáveis pelas transformações, que em sua maioria, deveriam resultar na melhoria das condições de vida. É como se o aprimoramento social e cultural fossem jogados nas mãos da juventude, desde os tempos das cavernas.


Já na atualidade, as inovações tecnológicas são vistas pelos jovens como a chave para se destacar no mercado competitivo. Pelo menos é o que apostou o empresário Renan Teles, de 23 anos, que resolveu largar o antigo emprego na área tecnológica de uma empresa de educação a distância, para virar seu próprio chefe.


Foi no ano de 2009, aos 18 anos quando o publicitário resolveu se juntar com seu atual sócio, Fábio Antônio, na época com 21 anos, para criar uma empresa no ramo de desenvolvimento de sites e sistemas. O diferencial encontrado para se destacarem, segundo Renan, foi a inovação apresentada nos layouts e atrativos, além da navegação simplificada.


Hoje, sua empresa nascida em Campo Grande, atende em sete estados brasileiros, e emprega oito funcionários. “É muito bom ser reconhecido, mas ao mesmo tempo você se torna uma referência e isso acarreta em um alto grau de responsabilidade com a sociedade”, revela.


Existem cerca de 1,5 milhão de jovens empreendedores, entre 16 e 24 anos de idade, no Brasil. (Foto: Reprodução/Internet)


Segundo um levantamento realizado pela empresa Data Popular, existem cerca de 1,5 milhão de jovens empreendedores, entre 16 e 24 anos de idade, no Brasil. A pesquisa também revelou que desse total, 52,6% fazem parte da classe média, 37,6% são da faixa de baixa renda e da alta renda apenas 10,1%.


Na divisão regional, o Centro-Oeste fica em último lugar, com o menor número desses empreendedores (7%). A liderança fica com o Nordeste (36%), seguido por Sudeste (29%), Sul (16%) e Norte (12%). Na divisão por gênero, outros 22 milhões de jovens desejam abrir seu próprio negócio, sendo 58,7% deles do sexo feminino e 41% do sexo masculino.


Ele, enquanto jovem, se vê responsável pelas transformações do país através do seu trabalho. Criando sua empresa, a primeira pergunta que ele procurou responder foi: “Que benefícios ela traz para a sociedade? Você contribui para o desenvolvimento do país de várias maneiras. Geração de empregos, impostos e formação profissional”, explica.


Assim como o Renan pode comprovar, para ser um jovem empreendedor no Mato Grosso do Sul, e até no Brasil, é necessário ultrapassar os desafios e a burocracia com um país que ainda começa a descobri-lo como patrimônio. “Várias ideias e vontade de crescer rápido, é necessário ter os pés no chão e saber ouvir quem tem mais experiência”, finaliza.

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