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18/09/2021 09:30

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Após câncer e relacionamento abusivo, carioca renova esperanças vendendo doces em Campo Grande

Elisete casou aos 16 anos, venceu um câncer, teve quatro filhas e superou um relacionamento onde o ex não aceitava o término

Morando em Campo Grande há 9 meses, Elisete Couto Barbosa de Souza aproveitou o grupo do Facebook, “Aonde ir em Campo Grande” para agradecer ao acolhimento recebido pelos moradores da cidade. Ela é natural de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. 

Elisete casou aos 16 anos, venceu um câncer, teve quatro filhas e superou um relacionamento onde o ex não aceitava o término. Após o trauma do antigo relacionamento, conheceu o atual marido e o enteado, que atualmente é responsável pela venda dos doces, sucesso na internet. 

De início, quando decidiu sair do Rio, foi para Curitiba, incentivada por uma sobrinha. 

Lá começou a trabalhar em uma empresa, onde logo o dono viu uma oportunidade de expansão em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. 

“Em Curitiba, cheguei e fiz faxina, salgado, só que aí me chamaram para trabalhar em uma empresa, teve um dia que meu chefe veio para Campo Grande, gostou, chegou e falou: ‘tô indo para Campo Grande’, me chamou e mais quatro funcionários. Conversei com meu marido e decidimos vir”. 

No entanto, devido à pandemia, o movimento caiu na empresa e começou o atraso de salário, foi então, que Elisete começou a pensar no que poderia fazer. 

“Comecei a pensar em quentinhas, mas devido ao preço da carne, acabei desistindo. Aí fui ver sobre os doces, como sempre gostei de cozinhar, deu certo, meu enteado foi um dia e vendeu tudo, então continuei fazendo”. 

Elisete destaca que não é só pelo dinheiro que decidiu seguir no ramo, mas sim pela possibilidade de trabalhar de casa e poder ficar mais perto da filha, que está com 7 anos. 

Agora, segundo ela, o objetivo é comprar a casa própria. Quem tiver interesse em fazer encomendas pode entrar em contato no WhatsApp: (41) 9 9997-5197.

Foto: Arquivo Pessoal

VEJA RELATO POSTADO NO GRUPO:

“Há 9 meses vim morar aqui a trabalho e, devido à pandemia, perdi meu emprego, como milhares de trabalhadores, e daí não podíamos parar, tenho que pagar aluguel, luz, água e dois filhos para criar”, escreveu no início do relato. 

“Foi, então, quando meu esposo me deu a ideia de colocar algo para vender e eu amo cozinhar, falei vamos sim, daí começamos a vender (doces) na rua Bom Pastor, comecei com 12 balas baiana. No primeiro dia fizemos 27 reais muito rápido, todos adoraram muito e elogiaram, daí pensei nos brigadeiros e comecei a fazer para vender também, hoje vendo os dois produtos e graças a Deus as pessoas nos ajudam bastante, estou muito feliz de vim morar numa cidade tão maravilhosa como essa, grata a todos por tudo e que Jesus abençoe a cada um de vocês que nos ajuda a continuar com nosso trabalho”, continuou. 

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