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23/06/2015 07:00

No salto alto, dançarino de MS quer ir para Esquenta da Regina Cazé

Dança

Você pode até não conhecê-lo, mas o dançarino e coreógrafo, Diewry Patrick Anunciação, 24 anos, tem até página no Facebook com mais de 1 mil fãs. Para quem saiu da cidade de Sonora, distante 363 quilômetros de Campo Grande, quando ainda era apenas um garoto, este número pode até não ser comparado ao das grandes estrelas, entretanto, é resultado de muito esforço e dedicação.

Apesar de ser dono de um gingado que impressiona pela facilidade na execução dos movimentos, Dih Patrick, como gosta de ser chamado, é conhecido pela ousadia de ser um dos primeiros a mostrar ao público da Capital a técnica de dança Stiletto.

A repercussão da apresentação realizada de cima de um salto alto, na edição de 2011, do MS Street Dance Festival, foi tanta que gerou impressões e críticas que o levaram a alçar seus primeiros vôos para além das fronteiras de Mato Grosso do Sul. Do grupo Funk-se passou a integrar o Grupo BoyZUp, no Rio de Janeiro.

A mudança para outro estado não foi fácil. Mas aos poucos Dih Patrick começou a compor um currículo de peso para alguém de sua idade. Logo que chegou ao Rio, dançou com a Cover Oficial da Anitta, a MC TransAnitta.  O dançarino também foi um dos escolhidos para integrar 'o ballet Valesca Popozuda’, em um dos principais shows da carreira da artista, o Chá da Valesca, que lotou a Fundição Progresso, na Lapa, no Centro do Rio de Janeiro, no ano passado.

Até então, Dih mantinha emprego em um salão de beleza para pagar as despesas com moradia e alimentação. Recentemente, ele foi contemplado com bolsa de 100%  para todas as modalidades da Escola Aballare Studii de Dança.


No salto agulha

Ninguém sabe ao certo quando começou a ser executado o Stiletto. Tendo como influência a sensualidade e o glamour do uso do salto alto, o estilo foi trazido para o Brasil pela bailarina carioca, Mariana Vivas. Quando executada por Patrick aqui na Capital, ainda era pouco explorado, mas agora é altamente difundido.

Workshop em Cuiabá. (Foto: divulgação)

 Técnica exige prática e habilidade. (Foto: divulgação)

De acordo com o dançarino,  execução da técnica exige habilidade e muito treino. "Aqui no Rio eu ensaio pelo menos uma hora por dia e uso salto em casa, o tempo todo, para ter sempre habilidade e confiança no mesmo", explica.

O contato mais aprofundado com a técnica se deu por meio do Grupo Game Over Hells Company, coreografado por Walber Valentini. O período que integrou a companhia foi indispensável para que o dançarino ingressasse no meio artístico, por meio desta técnica.

Apesar de não manter turmas fixas, devido a intensa rotina de treinos, Patrick já realizou workshops para difundir o estilo entre dançarinos. O último foi ministrado em Cuiabá (MT), a convite do Grupo Diamond Crew, em parceria com a Compassos Estúdio de Dança da capital mato-grossense. "Foi incrível e a sala lotou", relembra.


Esqueeeenta!

No Brasil, a cultura pode até evidenciar a dança, porém, dificilmente, dá destaque a quem a executa. Por isto, os grandes nomes acabam restritos a círculos específicos de bailarinos. Dih Patrick espera não seguir o que parece ser regra e sonha em ser uma das atrações do programa Esquenta, apresentado por Regina Casé, na Rede Globo de Televisão.

A humildade não deixou com que ele expressasse a vontade publicamente, mas o significativo número de fãs rendeu uma campanha para que ele participasse do semanal. "Meus fãs que criaram e estão levantando a hashtag #dihpatricknoesquenta. Achei um máximo! Se der certo, pretendo mostrar um pouquinho do que eu sei no programa com o máximo de profissionalismo", afirma.

Confira a técnica Stiletto executada por Dih Patrick:


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