Seis meses depois do grave acidente na BR-262, em Corumbá, a bióloga Daiene Hokama, sobrevivente que perdeu uma das pernas, encerra 2025 com um sentimento de gratidão pela vida. Mesmo diante das dificuldades, adaptações e mudanças na rotina, sair viva da tragédia onde outras duas pessoas morreram é sinal de recomeço para a ela.
Ao TopMídiaNews Daiene relata que os primeiros meses foram cheios de desafios diários. “Foram muitas dificuldades ao longo desses seis meses, em relação às dores, adaptações, locomoções, a me tornar dependente de outras pessoas”, conta.
Apesar do momento delicado, Daiene afirma que o papel da família e dos amigos foram importantes no processo. “Tive e tenho uma rede de apoio composta por familiares e amigos que me dão suporte para encarar essa caminhada”.
Seis meses de um novo começo, Daiene já conseguiu retomar parte de sua rotina acadêmica, dentro dos limites impostos pela recuperação.
Determinada a seguir avançando, ela mantém uma rotina intensa de fisioterapia e exercícios.
“Tô me reabilitando e fortalecendo com fisioterapia e calistenia para os próximos passos da minha recuperação”, afirma.
Nem todos os dias são leves, mas a bióloga reconhece que o caminho é longo. “Não são dias fáceis, às vezes são bem cansativos, mas não posso parar”, diz.
Relembrando o acidente
Daiene viajava para Corumbá quando o ônibus em que estava foi atingido por uma barra de ferro que atravessou a lateral do veículo. Assim como uma criança de 6 anos, ela precisou amputar uma das pernas.
A médica Andrezza das Neves Felski, de 30 anos, e Marcelino Florentino Filho, de 84 anos, foram as vítimas fatais do acidente, entre Miranda e Corumbá, numa região conhecida como 'Buraco das Piranhas'.









