Jhonny de Souza da Mota, acusado de matar o estudante de enfermagem Rhennan Matheus, de 19 anos, teve o pedido de liberdade negado pela Justiça. O crime ocorreu no dia 31 de outubro nos altos da Avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

O pedido entregue pela defesa foi indeferido pelo juiz da 1° Vara do Tribunal do Júri, Carlos Alberto Garcete de Almeida.

A defesa de Jhonny tentou argumentar que seu cliente possui residência e emprego fixo na cidade, além de ser réu primário. Houve a inclusão de ameaças de morte e a gravidez de sua esposa.

Mas tais situações não foram consideradas apropriadas para determinar a soltura durante o processo.

O rapaz responde pelo crime de homicídio qualificado. A prisão preventiva do acusado aconteceu no dia 3 de novembro deste ano, exatos três dias após o assassinato de Rhennan.

Como forma de indeferir o pedido de liberdade, o juiz esclareceu que Jhonny responde por outra ação penal, correndo atualmente na 2ª Vara Criminal, pela prática de porte de arma de fogo.

"[...] o requerente demonstra comportamento voltado a se furtar dos atos jurisdicionais, de forma que a manutenção da prisão se faz necessária para se evitar a reiteração criminosa, bem como para garantia da aplicação da lei penal", diz trecho da decisão.

Assassinato

Rhennan Matheus morreu após levar um tiro nos altos da Avenida Afonso Pena.

O suspeito, conhecido como ‘Pulapão’ estava em um veículo Saveiro, acompanhado de outras pessoas.

No entanto, vídeos divulgados nas redes sociais mostraram que o estudante de enfermagem morreu após uma pequena provocação de 'zerinho' a um motociclista que realizava manobras no estacionamento do Aquário do Pantanal.

Com a atitude, foi iniciada uma discussão que resultou no disparo fatal do estudante.

Nas imagens é possível notar que a vítima, que aparece no canto esquerdo do vídeo sem camiseta, puxa uma cadeira e imita o piloto de uma moto. De acordo com informações, após a “brincadeira”, Jhonny Souza não gostou da atitude de Rhennan e foi tirar satisfação com ele.