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Campo Grande

18/03/2019 07:00

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Andar na rua é motivo de medo para 79% das mulheres campo-grandenses, revela pesquisa Itop

Coleta de opinião ouviu 600 participantes entre os dias 4 e 12 de março

Pesquisa Itop, que ouviu 600 mulheres neste mês que celebra o Dia Internacional das Mulheres, revela que o maior medo das campo-grandenses é o simples ato de andarem sozinhas na rua. Para 79% das entrevistadas, esta é a principal dificuldade na cidade, aliada à precariedade na saúde, apontada por 63% das participantes.  

Conforme a resposta das mulheres, coletadas entre os dias 4 e 12 de março, a sensação de medo ao andar pelas vias da cidade se dá em qualquer período do dia.

Em relação aos problemas da saúde em Campo Grande, os mais destacados são a falta de médicos nas unidades públicas e atendimento com profissionais especialistas, como ginecologistas. A dificuldade em fazer consultas e exames na rede pública também aparece como complicador para a saúde das mulheres.  

Assédio

Assédio e importunação sexual sofridos dentro dos ônibus coletivos aparece em terceiro lugar na pesquisa, com a confirmação de 49% das entrevistadas. Elas apontam ainda que a falta de segurança se estende aos pontos de ônibus nos bairros da cidade.

Filhos

A falta de vagas em creches, chamadas antigamente de Ceinfs e agora de Escolas Municipais de Ensino Infantil, também é apontado por 39% das mulheres ouvidas.  O déficit neste setor da educação é alto e, muitas vezes, é preciso recorrer à Defensoria Pública e ou à Justiça.

Itop

Foram ouvidas mulheres de grupos de idade de 16 a 34 anos, 35 a 44 e acima de 45 anos. No entanto, a maioria das pesquisadas, 48%, tinha mais de 45 anos. O grau de escolaridade das participantes é fundamental, médio e superior. 53% delas se declararam brancas, enquanto 45% de entendem negras e 2% se colocaram em outras classificações.

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