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Campo Grande

01/10/2015 12:30

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Ao invés de investigar, Gaeco acredita que Comissão serve como 'defesa'

A Comissão de Ética criada pela Câmara Municipal de Campo Grande para tratar sobre o processo da Operação Coffee Break, deflagrado pelo Grupo de Atuação e Repressão ao Crime Organizado, que investiga a compra de votos para a cassação de Alcides Bernal, foi duramente criticada, nesta manhã de quinta-feira (1º), pelo promotor Marcos Alex Vera.

Na opinião do coordenador do Gaeco, a comissão não estaria cumprindo o seu real papel perante à sociedade. “Ao invés de investigar, a Comissão de Ética é uma plataforma de defesa prévia”, alfinetou.

“É importante ressaltar que todos os vereadores citados na operação estão sendo investigados, ainda não são réus”, justificou recentemente o presidente da Comissão, João Rocha (PSDB), que tem como membros Chiquinho Telles (PSD), Herculano Borges (SD), Ayrton de Araújo (PT) e Vanderlei Cabeludo (PMDB).

Apesar dos 17 vereadores investigados na Operação Coffee Break não terem sido afastados do cargo por decisão, hoje, do desembargador Luiz Cláudio Bonassini, o coordenador do Gaeco reintera que eles podem atrapalhar as investigações. Inclusive, alguns dos parlamentares citados fazem parte da Comissão de Ética, o que poderia confirmar a tese de Marcos Alex. 

Mesmo assim, agora os vereadores Coringa (PSD), Carla Stephanini (PMDB), Carlão (PSB), Edil Albuquerque (PMDB), Edson Shimabukuro (PTB), Eduardo Romero (PTdoB), Flávio Cesar (PTdoB), Chiquinho Teles (PSD), Gilmar da Cruz (PRB), João Rocha (PSDB), Jamal Salem (PR), Airton Saraiva (DEM), Otávio Trad (PTdoB), Paulo Siufi (PMDB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Delei Pinheiro (PSD) e Chocolate (PP) estão mais tranquilos.

A justificativa do desembargador é que o afastamento poderia impactar negativamente nos trabalhos da Câmara e não há tal interferência concreta. “Nós respeitamos a decisão do desembargador, mas no nosso entendimento, era necessário o afastamento”, justificou Marcos Alex.

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