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Campo Grande

há 7 anos

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Apesar de reclamar do preço, prefeitura mantém convênio com Exército após críticas

Instituição militar vai recapear 12 quilômetros do futuro Corredor Sudoeste do Transporte Coletivo

Após reclamar que o trabalho do Exército Brasileiro sairia R$ 2,1 milhões mais caro que a contratação de uma empresa privada, a prefeitura de Campo Grande resolveu manter o convênio com a instituição militar. As críticas quanto ao preço não haviam sido bem recebidas pela população, que acredita que o serviço executado pelos militares será de melhor qualidade. 

Serão recapeados 12 quilômetros das ruas Guia Lopes, Brilhante, Marechal Deodoro e Bandeirantes, que integram o futuro Corredor Sudoeste do Transporte Coletivo. Segundo a assessoria do município, “o Exército seguirá o cronograma assinado em agosto do ano passado, mas com expectativa de que o valor final da obra caia em função de adequações aprovadas durante a reunião”. O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, se reuniu com o coronel Marcelo Guedon, nesta sexta-feira (27), para discutir a planilha de custo.

A prefeitura destaca que o valor estimado para instalação do canteiro de obras foi reduzido de R$ 1,6 milhão para R$ 1,2 milhão, dinheiro que já foi antecipado pela prefeitura durante a gestão de Alcides Bernal (PP), no ano passado.  Assim como já havia adiantado a ex-titular da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos), Ritva Vieira, em defesa do contrato, qualquer sobra deve retornar para os cofres públicos.

“Também ficou definido que serão abatidos do valor a ser pago pela prefeitura toda a redução que for obtida com os fornecedores. Por exemplo: fixou-se um valor médio da tonelada do CBUQ um pouco acima do praticado no mercado atualmente. No processo de licitação (que o Exército vai promover), a disputa entre as empresas certamente vai baratear o preço final”, explica a assessoria do município.

O novo acordo, negociado pela equipe do prefeito Marquinhos Trad (PSD), também prevê a redução do cronograma de execução da obra, que inicialmente era de 24 meses. Se isso acontecer, como consequência o custo do canteiro ficará mais barato, refletindo no valor final. A expectativa da prefeitura é reduzir até 10% sobre os chamados custos indiretos do convênio, que são os valores gastos para a instalação dos canteiros de obras e depreciação de equipamentos. 

As obras

Pela planilha do Exército, o valor final da obra está previsto por R$ 24 milhões, sendo R$ 4,5 milhões com custos indiretos e R$ 19,5 milhões com o recapeamento propriamente dito. Serão recapeadas as ruas Guia Lopes; Brilhante; Marechal Deodoro (altura do terminal Aero Rancho) e toda extensão da Avenida Bandeirantes. Está prevista ainda a implantação 6,42 quilômetros de drenagem, além da construção das bases onde serão instaladas as estações de pré-embarque do corredor.

“As intervenções integram o Projeto de Mobilidade Urbana, orçado em R$ 141 milhões, sendo R$ 110 milhões de um financiamento contratado junto a Caixa e mais R$ 31 milhões de contrapartida. O projeto prevê ainda criação de outros dois corredores do transporte coletivo,  (sul e norte), construção de um viaduto na rotatória das avenidas Gury Marques e Interlagos, além de quatro novos terminais (Parati, Tiradentes, Cafezais e São Francisco) e a reforma do Terminal Morenão”, informa a prefeitura.

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