Mais uma vez, o Sindgm (Sindicato Municipal dos Guardas Civis Metropolitanos) garantiu na Justiça a representatividade sindical dos servidores. Agora, a designação foi na esfera federal, onde o Ministério da Economia reconheceu a entidade.
A judicialização teve início em 2017, quando o Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), que tem como presidente o vereador Marcos Tabosa (PDT), entrou com ação para anular o registro sindical do Sindgm.
Na época, Tabosa alegou que a guarda já tinha o Sisem como representante da categoria. Em contrapartida, o presidente do sindicato, Hudson Pereira Bonfim, alegava que os servidores da guarda nunca sentiram-se representados e todos os pedidos eram deixados em segundo plano.
Bonfim disse ao TopMídiaNews que a publicação que dá legitimidade e cita que o Sindgm é oficialmente representante dos guardas municipais de Campo Grande saiu no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (12).
Para ele, essa é mais uma vitória já que a Justiça do Trabalho também já havia julgado o caso e garantido a representatividade em janeiro desse ano.
“Essa data é importante, pois estamos há 12 anos na corporação. Fundamos o sindicato em 2013 e de lá pra cá travamos uma dura batalha contra o Sisem, que era contra a criação do nosso sindicato. Temos inúmeras ações vencidas e agora essa contestação no âmbito federal, onde conseguimos mais uma vitória. O ministério da economia, pasta responsável reconheceu nosso sindicato como legítimo representante da categoria.”
Ele explica que o que muda para os servidores da guarda é o fato de a entidade ser a única com legalidade jurídica e ter isonomia para a defesa da Guarda. Nos últimos anos, a GCM conquistou plano de cargos e carreiras e aumento salarial.
Bonfim fez uma leve crítica ao Sisem e ao presidente, vereador Marcos Tabosa.
“O sindicato genérico do Sisem virou apenas uma fonte arrecadadora. Iremos protocolar o documento [que dá representatividade] no gabinete dos 29 vereadores, inclusive no do Marcos Tabosa, que recentemente disse que a gente nunca existiu e nunca existiria porque ele não iria deixar. Sendo que isso não compete a ele. O papel de um vereador e presidente de sindicato que deveria levar informações de utilidade pública a sociedade acaba propagando informações inverídicas. Tanto, que foi proferida e ratificado pelo Ministério da Economia a nossa posição inicial.”
