Os baixinhos do bairro Vida Nova III, em Campo Grande, que aproveitam o tempo livre para brincar em um playground da região tentam colocar em prática aquilo que sonham para o futuro. Entre o grupo de mais de dez garotos, a maioria afirma que deseja ser policial quando crescer para prender bandidos e ajudar a sociedade.
O pequeno Robson Vieira de Melo, 6 anos, responde de imediato que sonha em ser policial na vida adulta. “Eu acho legal ser policial, eles prendem os bandidos, andam de viatura. É muito legal”.
Welllington Gabriel de Souza Vieira, 10 anos, diz que fica observando as rondas realizadas no bairro pelos policiais e já se vê fardado. “Eu acho legal eles usando o uniforme, eles têm uma arma para defender as pessoas. Eles prendem bandidos, estou estudando e quero ser policial”.
Já Gabriel Noronha, 8 anos, diz que está dividido entre a profissão de policial ou jogador de futebol. “Eu ainda não sei, eu tenho duas profissões, também tenho vontade de ser jogador de futebol e jogar no ataque que nem o Neymar”;
O maior da turma, Estives Pereira, 11 anos, é contrário as afirmações dos colegas e diz que prefere se dedicar a profissão de bombeiro para salvar vidas. “Eu acho mais legal ser bombeiro, quero salvar vidas. Eles salvam vidas, ajudam as pessoas, eu quero ser assim também”.
Deivid Pereira da Silva, 9 anos, vai no embalo do amigo Estives e diz que também está estudando para um dia se tornar um bombeiro. “Eu brinco de polícia e ladrão, mas eu acho mais legal ser bombeiro. O bombeiro ajuda muita gente, o policial só prende ladrões”.
Mas, ao falar de se tornar policial, Rendrick Enzo dos santos Ligeirão, 9 anos, se mostra avesso a possibilidade de portar uma arma de fogo. “Eu não quero ser policial, porque para isso eu terei que ter uma arma e eu não quero ter uma arma, não gosto de armas, acho perigoso”.
Ele destaca que prefere trocar uma arma por uma bola. “Eu prefiro ser jogador de futebol, é mais divertido. Quero ser que nem o Felipe Coutinho”, finaliza o pequeno.