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Campo Grande

30/10/2018 15:10

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Movimentada, Avenida Lúdio Coelho vira queridinha do comércio ambulante na Capital

Comerciantes utilizam a calçada para comercializar garapa, tapetes, panelas, entre outros itens

Uma das avenidas mais movimentadas de Campo Grande, a Avenida Prefeito Lúdio Martins Coelho foi escolhida por vendedores que circulam pela cidade para vender produtos, sendo considerada um dos pontos mais agitados da Capital.

Diversos produtos são expostos na calçada da Avenida, próximo do cruzamento com a Rua José Ribeiro Guimarães, sentido centro bairro, para chamar a atenção daqueles de motoristas e pedestres.

Basta passar pelo local para se deparar com a venda de caldo de cana, comida, tapetes, panelas, redes, entre outros itens. Encarando o primeiro dia como vendedor na Avenida, Antônio Bittencourt, 50 anos, destaca que já atuava na área de vendas e resolveu adquirir o ponto do antigo dono, que tocava o comércio com venda de caldo de cana há três anos.

“Hoje é meu primeiro dia, resolvi comprar dele e tocar o negócio porque essa avenida tem um fluxo muito bom de pessoas. Eu trabalhava com vendas e agora quero conseguir expandir as vendas nessa região. Mesmo sendo final de mês, o primeiro dia já superou minhas expectativas, vendi bem e espero que continue assim”, afirma Antônio.

O vendedor espera movimento dobrado na primeira quinzena de novembro. “Acho que o movimento só tem a melhorar, as pessoas recebem nos primeiros dias do mês, que é quando elas compram mais. Então estou otimista e acredito que tem tudo para dar certo o ponto aqui”.

Assim como o colega, Franci Hélio Silva, 35 anos, que comercializa tapetes, redes e panelas no local, afirma que antes trabalhava com a venda a prazo circulando pela Capital, mas optou por ter um local fixo e investir nas vendas à vista. “Hoje em dia ficou complicado trabalhar com a venda a prazo, tem bastante vendas mas o lucro é pouco. Eu moro há duas quadras daqui, compensa investir nas vendas aqui porque passam muitas pessoas”.

Franci destaca que trabalhar com público requer paciência, já que o movimento varia. “Depende muito do dia do mês para vender bem, às vezes vende bem em um dia e no outro não vende nada, temos que ter paciência para trabalhar”.

O vendedor de sonhos, Setembrino Francisco de Souza, 61 anos, afirma que não tem ponto fixo na Avenida e percorre a cidade para adquirir o sustento da família através das vendas. “Eu vendo aqui, na Avenida Tamandaré, nos parques, eu ando bastante. Hoje parei aqui, mas amanhã estarei em outro ponto, vou correndo atrás das vendas, não podemos parar”.

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