A ciclista Kássila de Oliveira, de 37 anos, denunciou uma quase tragédia que aconteceu na tarde desta quarta-feira (7), enquanto pedalava na saída de Rochedo, em Campo Grande. Durante pedalada, ela quase foi atropelada duas vezes por um caminhão na contramão.

Em contato com o TopMídiaNews, a ciclista explica que ontem fez um treino, realizando um trajeto pela Avenida Duque de Caxias até Indubrasil, Valetão e, em seguida, o Detran. Enquanto pedalava, o esposo a acompanhava de motocicleta.

No entanto, quando chegou em frente ao Detran, o marido foi à frente, com a intenção de a encontrar no meio do caminho novamente. Foi neste momento em que quase aconteceu a tragédia.

"Eu continuei, passei o Detran, a UEMS e, quando entrei à direita (que é uma curva e descida junto), avistei um caminhão de autoescola à minha frente e uma caminhonete do lado esquerdo, na contramão. O veículo vinha devagar, sem pisca alerta, porém, quando chegou no quebra-molas, o motorista simplesmente atravessou a via, por cima da lombada. O caminhão conseguiu jogar para esquerda e seguiu devagar, porém a caminhonete me fechou, quase me pegando em cheio", conta.

Ela relata que a tragédia foi evitada porque percebeu a atitude iresponsável do mototista e ficou na defensiva. "Eu ia voar por cima do carro caso tivesse sido pega, poque ia ser uma pancada. Mas como já estava na defensiva, eu freei muito e desviei da caminhonete, contornando ele por trás".

Porém, mesmo desviando, Kássila quase foi atingida novamente, quando o mtorista resolveu dar ré no momento em que contornava o veículo por trás. 
"Simplesmente deu ré e quase me atingiu novamente, quase pegando minha cintura e a roda de trás da minha bike. Aí eu entrei em desespero, e pensei: o que esse cara quer fazer? ele quase me matou duas vezes!", afirma indignada.

Segundo Kássila, o motorista estava carregando no compartimento de carga do veículo, três bicicletas transbike. Ela chegou a falar com o homem, porém foi ignorada. Ele foi embora em seguida, sem prestar apoio a ciclista.

"O instrutor do caminhão também ficou indignado com  a atitude do motorista, ainda mais com ele sendo ciclista. Ele balançava a cabeça não acreditando no que ele acabará de presenciar", relata.

Com o choque, Kássila afirma que não conseguir anotar a placa do carro. Após passar o nervosismo, ela conseguiu gravar um vídeo indignado e postou nas redes sociais.

"Eu já passei muito sufoco, mas igual ontem? Não. Ainda mais por um cara que pedala. Eu me senti vulnerável, acho que ele só não fez nada porque o caminhão da autoescola estava ali", desabafa.